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Economia

- Publicada em 05 de Março de 2017 às 21:16

Energia é religada no shopping de Gravataí

A luz voltou ao shopping após mais de 20 dias com corte e uso de gerador

A luz voltou ao shopping após mais de 20 dias com corte e uso de gerador


ARQUIVO PESSOAL/JC
Patrícia Comunello
A novela da operação do Shopping Gravataí, na cidade da Região Metropolitana, entra em nova fase. Após a destituição das gestoras ligadas ao M.Grupo, do empresário paulista Lorival Rodrigues, a Pró-Overseas já assumiu na condição de administradora judicial e venceu o primeiro desafio, que era de religar a energia do empreendimento. 
A novela da operação do Shopping Gravataí, na cidade da Região Metropolitana, entra em nova fase. Após a destituição das gestoras ligadas ao M.Grupo, do empresário paulista Lorival Rodrigues, a Pró-Overseas já assumiu na condição de administradora judicial e venceu o primeiro desafio, que era de religar a energia do empreendimento. 
A nova administradora, empresa especializada em gestão de shopping centers que está à frente do Shopping Total em Porto Alegre, também assumiu o Shopping Max de Santa Cruz do Sul (que passará a se chamar Shopping Germânia), o Shopping Bento Gonçalves e o Xangri-Lá Shopping, todos estavam sendo geridos por empresas dos acionistas do M.Grupo. 
O corte do fornecimento de energia do empreendimento de Gravataí ocorreu em 10 de fevereiro devido a débitos inclusive sobre parcelas de uma renegociação do passivo entre a Gravataí Shopping Investimentos e GlobalMalls e a concessionária RGE. A dívida é de quase R$ 2 milhões com atrasos de contas de energia, gás e água. Segundo uma fonte que acompanha de perto a transição, a Pró-Overseas pagou a fatura de energia de R$ 367 mil, e a luz voltou às 20h30min de sexta-feira.
O corte foi um dos estopins para o afastamento dos administradores do M.Grupo. Desde a interrupção, o shopping vinha operando com gerador. A Justiça determinou, na semana passada, que a concessionária restabelecesse o fornecimento. Ao mesmo tempo, o Judiciário adverte que as novas faturas devem ser quitadas da Pró-Overseas, que receberá R$ 20 mil mensais pela gestão. A justificativa é que o uso de geradores é "emergencial e temporária" e ainda não supria toda a demanda, além de custo ser mais elevado.
A assessoria de imprensa da RGE informou, na sexta-feira passada, que não havia sido notificada, pois não fazia parte do processo que destituiu os acionistas do M.Grupo. A ação foi movida pela Ápice Securitizadora, que executou garantias de investidores que haviam aportado recursos em fundos buscados pelo M.Grupo para custear a aquisição e construção de empreendimentos.Uma das garantias era o Gravataí Shopping, além do Lajeado Shopping, cuja gestão ainda está com a GlobalMalls, que recuperou em recurso na Justiça contra decisão que havia transferido a gestão aos lojistas
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