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Economia

- Publicada em 02 de Março de 2017 às 19:26

Dólar à vista tem forte alta e Bolsa de Valores cai 1,69%

O clima tenso no exterior nesta quinta-feira determinou movimento de forte alta do dólar ante o real, fazendo o câmbio encostar no patamar de R$ 3,15, que não era visto há um mês. Com a aproximação da reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), que termina no dia 15, investidores estão cada vez mais atentos à possibilidade de um aumento de juros. Enquanto isso, o cenário interno também colaborou, com o depoimento de Marcelo Odebrecht elevando a cautela.
O clima tenso no exterior nesta quinta-feira determinou movimento de forte alta do dólar ante o real, fazendo o câmbio encostar no patamar de R$ 3,15, que não era visto há um mês. Com a aproximação da reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), que termina no dia 15, investidores estão cada vez mais atentos à possibilidade de um aumento de juros. Enquanto isso, o cenário interno também colaborou, com o depoimento de Marcelo Odebrecht elevando a cautela.
O dólar à vista no balcão fechou em alta de 1,74%, a R$ 3,1475. Trata-se do maior fechamento desde 31 de janeiro (R$ 3,1501). O giro registrado na clearing de câmbio da BM&FBovespa foi de US$ 1,301 bilhão. No mercado futuro, o dólar para abril fechou com valorização de 2,09%, a R$ 3,1825. O volume financeiro totalizou US$ 17,052 bilhões.
O cenário externo pesou negativamente também sobre o mercado brasileiro de ações, e a Bovespa terminou em queda de 1,69%, aos 65.854 pontos. A onda de perdas atingiu mais fortemente os papéis ligados a commodities, que acompanharam as oscilações de matérias-primas e de índices setoriais internacionais. Segundo operadores, as ordens de venda vieram principalmente de investidores estrangeiros, que recolheram parte dos ganhos recentes.
A queda em torno de 2% dos preços do petróleo foi fator importante na desvalorização das ações da Petrobras. Os papéis da petrolífera brasileira caíram 3,53% (ON) e 2,64% (PN) e contribuíram em boa parte para as perdas do índice. Já os papéis da Vale recuaram 5,16% (ON) e 4,83% (PNA), apesar da alta de 0,3% do preço do minério de ferro no mercado à vista chinês. A explicação para a queda dos papéis da mineradora está, segundo operadores, na queda expressiva de suas pares no mercado internacional.
A alta do dólar beneficiou empresas exportadoras, que estiveram entre as maiores altas do Ibovespa. Suzano PNA subiu 1,84%; Fibria ON avançou 1,07%; e Cosan ON, 0,79%. Raia Drogasil, considerado um papel defensivo, subiu 3,27% e liderou as altas do índice.
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