"A decisão do presidente Michel Temer (PMDB) de retirar da reforma da Previdência os servidores públicos estaduais e municipais é a reforma fazendo água." Humberto Costa (PT-PE), líder da oposição no Senado.
"Ele está querendo tirar um pouco a pressão dos deputados e jogar para os governadores. Já é uma demonstração de fraqueza. Mas todo alívio na reforma da Previdência será bem visto pela oposição." Também Humberto Costa.
"A decisão do governo de excluir servidores públicos estaduais e municipais facilita muito a aprovação da proposta no Congresso. A exclusão tira 70% da pressão que parlamentares estavam recebendo para votar contra a reforma da Previdência." Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara.
"A reforma da Previdência se concentrará agora naquilo que sempre foi o objetivo do governo federal, que é reduzir o déficit da Previdência, que nunca incluiu os servidores estaduais." Também Rodrigo Maia.
"A retirada dos servidores estaduais e municipais sem regime próprio de aposentadoria não afeta a defesa da proposta no Congresso Nacional. A reforma fica restrita aos segurados do INSS, que abrange na maioria trabalhadores da iniciativa privada, mas também alguns servidores de municípios que não têm regime próprio e aos servidores federais." Dyogo Oliveira, ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, ao comentar a medida.
"Na verdade, o governo tinha a pretensão de incluir isso na reforma para contribuir com o ajuste fiscal dos estados. Entretanto, o entendimento é que os estados têm condições de fazer isso diretamente." Também Dyogo Oliveira.
"Também critico a espetacularização na divulgação dos resultados da Operação Carne Fraca. Ela foi necessária, mas houve exageros nas notícias." Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal.