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JC Contabilidade

- Publicada em 01 de Março de 2017 às 17:39

Protagonismo feminino


ARQUIVO PESSOAL/DIVULGAÇÃO/JC
Muitas pesquisas revelam que, mesmo no Século XXI, ainda existem significativas diferenças entre homens e mulheres no mercado de trabalho. As mulheres tiveram importantes conquistas ao longo dos anos, mas sua participação como protagonistas muitas vezes não reflete isso. Em decorrência, a diferença salarial também persiste uma vez que, na maioria das vezes, a mulher está em piores condições para negociar, mesmo tendo igual formação e competência. Estas questões muitas vezes estão intimamente relacionadas com a maternidade ou a dedicação a família, e menor disponibilidade da mulher para a carreira.
Muitas pesquisas revelam que, mesmo no Século XXI, ainda existem significativas diferenças entre homens e mulheres no mercado de trabalho. As mulheres tiveram importantes conquistas ao longo dos anos, mas sua participação como protagonistas muitas vezes não reflete isso. Em decorrência, a diferença salarial também persiste uma vez que, na maioria das vezes, a mulher está em piores condições para negociar, mesmo tendo igual formação e competência. Estas questões muitas vezes estão intimamente relacionadas com a maternidade ou a dedicação a família, e menor disponibilidade da mulher para a carreira.
Também, os fatores culturais e sociais fazem com que a sociedade, incluindo a própria mulher, mantenham conceitos ultrapassados a respeito de sua capacidade e competência para assumir novos desafios. A mulher quase sempre tem a propensão a pensar que nunca faz o suficiente, tem dificuldades em reconhecer a própria competência e a tendência a minimizar suas habilidades. Encara como uma obrigação e não uma qualidade o fato de ser competitiva e agressiva no mercado de trabalho. Espera que tudo esteja perfeito antes de aceitar uma nova oportunidade e muitas vezes não segue em frente, culpando-se quando algo dá errado e tendo dificuldades em superar o próprio erro, dando a impressão de que é menos competente. Os homens são mais confiantes, seguros e se sentem mais capazes. Eles acreditam ser melhores em algumas das principais habilidades de um líder e esse entendimento é parcialmente compartilhado pelas próprias mulheres. As competências entre homens e mulheres podem ser iguais, mas a percepção sobre isso é diferente para a própria mulher. E, ainda, o fator tempo faz com que as mulheres fiquem apreensivas entre a dedicação à casa e ao trabalho.
O fato é que, mesmo com todas estas questões, nós mulheres queremos e necessitamos avançar. Precisamos nos organizar, delegando e dividindo tarefas, sendo seletivas e estabelecendo prioridades em nossas vidas. Temos que nos esforçar e procurar sempre pelo melhor, mas não precisamos ser excelentes em tudo. Sonhar, fazer planos e colocá-los em ação sem perder muito tempo prevendo e analisando todos os cenários possíveis. Ser curiosas, sair da zona de conforto, experimentar novos comportamentos, fazer acontecer e nunca desistir diante das dificuldades. Os obstáculos são certos, a diferença está em vislumbrar oportunidades para crescer e aprender. É preciso sermos corajosas e corrermos riscos sem esperarmos que para isso seja necessária perfeição ou pleno conhecimento, estarmos dispostas a cair e sabermos que sobreviveremos aprendendo algo no processo. O sucesso geralmente é resultado de muitos fracassos.
É neste contexto que a mulher consolida sua própria valorização, confiança e determinação, sabendo o que quer e indo em busca dos seus objetivos. E, assim, se torna protagonista do seu sucesso, conciliando sem culpa a vida familiar e profissional.
Importante neste dia 08 de março, Dia Internacional da Mulher, fazermos uma reflexão a respeito das nossas percepções e partirmos para a ação. Sem essa mudança será bem mais difícil darmos passos significativos para o aumento da participação da mulher nos cargos de liderança e gestão e alcançarmos a tão falada igualdade de gêneros.
Parabéns a todas as mulheres, especialmente aquelas que de alguma forma enfrentam seus medos em prol de seus sonhos. Dentre todas, tenho convicção que as mulheres que atuam na área contábil encaram fortes desafios e superam muitos obstáculos para atuarem nesta área que sempre foi fortemente dominada pelos homens. Hoje as mulheres profissionais da contabilidade representam quase 43% dos profissionais ativos registrados no Brasil e 48% no Rio Grande do Sul!
Que possamos também investir um tempo para participarmos de eventos, como o que acontecerá em setembro, nos dias 13 a 15, quando nosso Estado estará sediando o Encontro Nacional da Mulher Contabilista, que será realizado na cidade de Gramado, em conjunto com a Convenção de Contabilidade do Rio Grande do Sul. Serão "Dois eventos em um", com uma programação simultânea, proporcionando um ambiente de conhecimento a aprimoramento aos profissionais da área contábil. Convido todos a participarem!
Contadora, empresária contábil, coordenadora da Comissão de Estudos do CRCRS Mulher
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