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Política

- Publicada em 24 de Fevereiro de 2017 às 20:23

Paim diz que governo Temer 'está despencando'

Paim avalia o cenário de denúncias com a saída de ministros do governo Temer

Paim avalia o cenário de denúncias com a saída de ministros do governo Temer


PATRICIA COMUNELLO/Divulgação/JC
Patrícia Comunello
O senador do PT no Rio Grande do Sul, Paulo Paim, reagiu nesta sexta-feira (24) a denúncias envolvendo o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, que aparece em revelações de ex-assessor do presidente Michel Temer. Padilha se afastou para fazer cirurgia, enquanto José Yunes afirma ter recebido a pedido do ministro um envelope que teria doação para campanha do PMDB em 2014. Paim afirmou, após encontro de sua base em Porto Alegre, que "a realidade é que o governo Temer está despencando".
O senador do PT no Rio Grande do Sul, Paulo Paim, reagiu nesta sexta-feira (24) a denúncias envolvendo o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, que aparece em revelações de ex-assessor do presidente Michel Temer. Padilha se afastou para fazer cirurgia, enquanto José Yunes afirma ter recebido a pedido do ministro um envelope que teria doação para campanha do PMDB em 2014. Paim afirmou, após encontro de sua base em Porto Alegre, que "a realidade é que o governo Temer está despencando".
O petista citou que não é novidade a saída de ministros, lembrando que José Serra (PSDB) se demitiu do Ministério das Relações Exteriores. "Agora o ministro Padilha, com uma série de denúncias que se acumulam contra ele, alega doença e ficará um tempo fora. É difícil um mês, e até semana, que ministro não caia", criticou o senador, que também achou um equívoco a saída de Alexandre de Moraes da pasta da Justiça para ocupar vaga do Supremo Tribunal Federal (STF) em meio à crise da segurança pública e presídios. "Padilha até pode voltar (ao cargo), mas em um momento em que explodem denúncias que mostram a fragilidade do governo."
O senador do PT aproveitou para reforçar a oposição às propostas de reforma da Previdência e Trabalhista, que qualificou de "cruéis e uma provocação" ao povo brasileiro. "Pedi uma CPI da Previdência para ver onde está o déficit. É só cuidar para não ter desvios do dinheiro que deve ir para a Previdência", contrapõe. Já as propostas que alteram regras das relações de trabalho, Paim diz que "acabam com a CLT". "O governo vai ter dificuldade de passar as reformas. Temer diz que não é candidato, mas aí pode fazer maldade?", questiona o petista. 
Sobre o futuro do PT, Paim reforça que defende há mais de um ano uma autocrítica, com retomada "de baixo para cima", buscando as bases de movimentos sociais. "Defendo que o PT faça parte de uma frente ampla, deixando de lado questões menores para pensar o Brasil", aponta, ante recentes posicionamentos de colegas como o senador Humberto Costa (PT-PE), que disse à Revista Veja que o PT deveria pedir desculpas e admitir erros.
A um ano e meio das eleições presidenciais, Paim diz que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ser candidato, a não que "impeçam". "Ao perceber que ele será candidato, talvez queiram cassá-lo." Paim lembra que Lula lidera as pesquisas sobre o pleito. 
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