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Prisões preventivas são essenciais, defende Sérgio Moro
Na decisão que deflagrou a nova fase da Operação Lava Jato, nesta quinta-feira, o juiz Sérgio Moro voltou a rebater "críticas genéricas" contra as prisões preventivas e disse que elas são essenciais para acabar com a "carreira criminosa" dos agentes de corrupção.
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Na decisão que deflagrou a nova fase da Operação Lava Jato, nesta quinta-feira, o juiz Sérgio Moro voltou a rebater "críticas genéricas" contra as prisões preventivas e disse que elas são essenciais para acabar com a "carreira criminosa" dos agentes de corrupção.
"Embora drástica, (a prisão preventiva) foi essencial para interromper a carreira criminosa de Paulo Roberto Costa, Renato Duque, Alberto Youssef e Fernando Soares, entre outros, além de interromper, espera-se que em definitivo, a atividade do cartel das empreiteiras e o pagamento sistemático pelas maiores empreiteiras do Brasil de propinas a agentes públicos", escreveu o juiz, que destacou que apenas "sete presos da Lava Jato estão detidos sem julgamento", de um total de 21.
Para ele, a prisão preventiva, "embora excepcional", pode ser utilizada quando houver provas consistentes de autoria e de materialidade de crimes graves.