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Política

- Publicada em 23 de Fevereiro de 2017 às 19:20

Temer recebe Aécio Neves para discutir indicação ao Itamaraty

O presidente Michel Temer (PMDB) esteve reunido, na tarde desta quinta-feira, com o presidente do PSDB, senador mineiro Aécio Neves (MG), para tratar da sucessão de José Serra (PSDB) no Ministério das Relações Exteriores. Peemedebistas disseram hoje que o partido não vai entrar na disputa, porque o Itamaraty é cota do PSDB. Desde a noite de quarta-feira, os nomes dos senadores tucanos Aloysio Nunes Ferreira (SP) e Tasso Jeireissati (CE) eram dados como favoritos.
O presidente Michel Temer (PMDB) esteve reunido, na tarde desta quinta-feira, com o presidente do PSDB, senador mineiro Aécio Neves (MG), para tratar da sucessão de José Serra (PSDB) no Ministério das Relações Exteriores. Peemedebistas disseram hoje que o partido não vai entrar na disputa, porque o Itamaraty é cota do PSDB. Desde a noite de quarta-feira, os nomes dos senadores tucanos Aloysio Nunes Ferreira (SP) e Tasso Jeireissati (CE) eram dados como favoritos.
Nesta quinta-feira, no entanto, aliados do presidente passaram a sugerir que a cobrança de um ministro mineiro pode fazer com que o nome do senador Antônio Anastasia (PSDB-MG) pule algumas casas no ranking de cotados.
Aécio almoçou com o ministro da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy (PSDB-BA), para discutir a substituição de Serra.
Como o Ministério da Justiça, que vinha sendo negociado para um mineiro, será destinado a um paranaense, o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), o nome do tucano mineiro Antônio Anastasia, considerado tão preparado quanto José Serra, entrou no radar do Palácio do Planalto.
Outros nomes que vêm sendo citados desde ontem são os de José Aníbal (PSDB-SP) e do embaixador do Brasil nos Estados Unidos, o diplomata Sérgio Amaral, que foi porta-voz e ministro do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
A rapidez com que Serra precipitou sua saída do ministério e agilizou sua posse no mandato de senador, na manhã desta quinta-feira, intrigou até mesmo os amigos mais próximos. Aécio Neves foi comunicado meia hora antes de o ex-chanceler tucano entregar a carta de demissão ao presidente Michel Temer, na quarta-feira à tarde.
Todos sabiam das dores incapacitantes e dos problemas causados pela complicação na recuperação da cirurgia de coluna que, segundo Serra dizia, estavam tornando simples despachos insuportáveis, porque não conseguia ficar em pé nem sentado. Nessa semana, o quadro físico piorou com uma cirurgia nos olhos, feita no domingo, que lhe deixou com fortes hematomas nas pálpebras.
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