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Política

- Publicada em 16 de Fevereiro de 2017 às 18:37

Ex-ministro Carlos Velloso está cotado para assumir a Justiça

Cotado para assumir o Ministério da Justiça, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Velloso é amigo e atua como advogado do presidente do PSDB, senador Aécio Neves, de quem não cobra honorários nos dois inquéritos que o tucano responde perante o Supremo Tribunal Federal como desdobramento da Operação Lava Jato.
Cotado para assumir o Ministério da Justiça, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Velloso é amigo e atua como advogado do presidente do PSDB, senador Aécio Neves, de quem não cobra honorários nos dois inquéritos que o tucano responde perante o Supremo Tribunal Federal como desdobramento da Operação Lava Jato.
Velloso afirma que os casos em que atua para Aécio não têm relação com a Lava Jato. "Fui amigo de Tancredo Neves, avô de Aécio, e de Aécio Cunha, pai de Aécio. E sou amigo de Aécio desde os seus 22 anos, quando o conheci, em Belo Horizonte. Sou seu advogado nesses dois casos, em razão dessa amizade. Mais até como conselheiro", afirmou Velloso. Ele admitiu ainda atuar para o tucano sem cobrar nada.
As duas investigações contra Aécio têm origem na delação premiada do ex-senador Delcídio Amaral (ex-PT e ex-PSDB, atualmente sem partido), que foi preso em novembro de 2015 acusado de tramar contra a Lava Jato. Para se livrar da cadeia, Delcídio fez delação premiada. O ex-senador acusou Aécio de atuar para maquiar dados do Banco Rural na CPMI dos Correios (presidida por Delcídio do Amaral) que poderiam atingir membros do PSDB e também de receber propinas em um esquema de corrupção em Furnas.
Os dois inquéritos estão sob relatoria do ministro Gilmar Mendes. Em dezembro do ano passado, o tucano prestou depoimento à Polícia Federal no inquérito sobre a CPI dos Correios - na época, Aécio era governador de Minas. Também são investigados Clésio Andrade, que era vice-governador do tucano, e o ex-prefeito do Rio Eduardo Paes (PMDB), que era filiado ao PSDB.
No caso de Furnas, o tucano é investigado por suposto recebimento de propina de empresas terceirizadas que mantinham contrato com a estatal. As vantagens indevidas seriam pagas pelas empresas ao ex-diretor da companhia, Dimas Toledo, que as repassava para o tucano. O senador e os demais investigados nos inquéritos rechaçam as acusações de Delcídio.
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