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Política

- Publicada em 13 de Fevereiro de 2017 às 18:19

Defesa do ex-presidente Lula faz representação contra delegado

Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) protocolaram representação para que o procurador-geral da República apure eventual abuso de autoridade por parte do delegado Igor Romário de Paula, que, em entrevista ao UOL no dia 27 de janeiro, afirmou que o "timing" para prender o líder petista pode surgir em 30 dias ou 60 dias. De acordo com a defesa, houve violação dos direitos constitucionais de Lula, "comportamento que fere a ética e a responsabilidade institucional da Polícia Federal (PF)".
Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) protocolaram representação para que o procurador-geral da República apure eventual abuso de autoridade por parte do delegado Igor Romário de Paula, que, em entrevista ao UOL no dia 27 de janeiro, afirmou que o "timing" para prender o líder petista pode surgir em 30 dias ou 60 dias. De acordo com a defesa, houve violação dos direitos constitucionais de Lula, "comportamento que fere a ética e a responsabilidade institucional da Polícia Federal (PF)".
A nota distribuída pelos advogados do petista lembra que, na época da divulgação da entrevista, a mulher de Lula, a ex-primeira-dama Marisa Letícia, estava internada por causa de um AVC. "O arroubo midiático do delegado ignorou o estado de dona Marisa Leticia, em coma após o AVC que sofreu, um total desrespeito à sua condição. Registra-se que esse é mais um de vários abusos cometidos pela operação contra Lula e seus familiares", afirma nota.
Na entrevista publicada pelo UOL, Igor de Paula é questionado sobre uma declaração dada por outro delegado, Maurício Moscardi Grillo, que, em entrevista à revista Veja, havia afirmado que a PF havia "perdido o timing" para prender o ex-presidente.
"É complicado falar em perder timing. Os requisitos para uma prisão preventiva são bastante objetivos. Lá atrás, na fase 24 da Lava Jato, quando houve a representação do Ministério Público (pela condução coercitiva de Lula, em março), não existiam os requisitos para um pedido de prisão do ex-presidente.
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