Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 24 de Fevereiro de 2017 às 15:14

Sal da terra

Em um trecho do "Sermão de Santo Antônio", do Padre Antônio Vieira, deparei-me com uma revelação de alta doutrina de Estado, interpretado na palavra de Jesus Cristo aos apóstolos, que ora compartilho: "Vos estis sal terrae", (Vós sois sal da terra). Diz o Padre Vieira: "Não é necessária filosofia para saber que um indivíduo não pode ter duas essências". E prossegue: "Vos estis sal: porque o ofício há-se de transformar em natureza, a obrigação há-se de converter em essência, e devem os homens deixar o que são, para chegarem a ser o que devem". Quando me refiro, seguindo os ensinamentos apontados, que nesta lição está inserida uma "alta doutrina de Estado", aponto para a necessidade da transformação de cada cidadão, em homens e mulheres de fé, no sentido da convicção de que sempre podemos mudar o que somos. Atento à definição de São Cromácio, também citado no Sermão, diz ele que: "A matéria ou natureza do sal são três elementos transformados, os quais tendo sido fogo, ar e água, se uniram em uma diferente espécie, e se converteram em sal". Eis o ponto, certamente eivado de utopia. "Unirmos em uma diferente espécie", que fuja dos sentimentos mesquinhos, os mesmos que fazem parte de nosso ser, de andarilhos errantes e pecadores, para conquistarmos a consciência "do que devemos ser". Repensarmos o quanto dispendemos energias negativas e reciclarmos nossos pensamentos, cientes de que nosso caminho é finito, e por aqui devemos dar o melhor de nós. Temos muito a contribuir, seja dentro da família, em nosso trabalho, como também fazendo a diferença como cidadãos no círculo que movimenta um País. Aqui reside a revelação da alta doutrina de Estado. Sejamos "Sal da terra", lembrando sempre as palavras da Bíblia em Mateus 5, 13: "Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens". Vale refletir se queremos "ser insípidos", ou destituído de qualquer sabor desprovido de interesse. Eu, francamente, não quero! A reafirmação de que através da fé podemos deixar de ser o que somos para chegarmos a ser o que devemos. Vos estis sal terrae.
Em um trecho do "Sermão de Santo Antônio", do Padre Antônio Vieira, deparei-me com uma revelação de alta doutrina de Estado, interpretado na palavra de Jesus Cristo aos apóstolos, que ora compartilho: "Vos estis sal terrae", (Vós sois sal da terra). Diz o Padre Vieira: "Não é necessária filosofia para saber que um indivíduo não pode ter duas essências". E prossegue: "Vos estis sal: porque o ofício há-se de transformar em natureza, a obrigação há-se de converter em essência, e devem os homens deixar o que são, para chegarem a ser o que devem". Quando me refiro, seguindo os ensinamentos apontados, que nesta lição está inserida uma "alta doutrina de Estado", aponto para a necessidade da transformação de cada cidadão, em homens e mulheres de fé, no sentido da convicção de que sempre podemos mudar o que somos. Atento à definição de São Cromácio, também citado no Sermão, diz ele que: "A matéria ou natureza do sal são três elementos transformados, os quais tendo sido fogo, ar e água, se uniram em uma diferente espécie, e se converteram em sal". Eis o ponto, certamente eivado de utopia. "Unirmos em uma diferente espécie", que fuja dos sentimentos mesquinhos, os mesmos que fazem parte de nosso ser, de andarilhos errantes e pecadores, para conquistarmos a consciência "do que devemos ser". Repensarmos o quanto dispendemos energias negativas e reciclarmos nossos pensamentos, cientes de que nosso caminho é finito, e por aqui devemos dar o melhor de nós. Temos muito a contribuir, seja dentro da família, em nosso trabalho, como também fazendo a diferença como cidadãos no círculo que movimenta um País. Aqui reside a revelação da alta doutrina de Estado. Sejamos "Sal da terra", lembrando sempre as palavras da Bíblia em Mateus 5, 13: "Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens". Vale refletir se queremos "ser insípidos", ou destituído de qualquer sabor desprovido de interesse. Eu, francamente, não quero! A reafirmação de que através da fé podemos deixar de ser o que somos para chegarmos a ser o que devemos. Vos estis sal terrae.
Primeiro suplente de senador (PDT-RS)
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO