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Opinião

- Publicada em 21 de Fevereiro de 2017 às 15:49

A morte do metrô por Temer e Marchezan

Em 2004, na campanha eleitoral para a prefeitura de Porto Alegre, um dos pontos do debate entre Raul Pont (PT) e José Fogaça (PMDB) foi o metrô. Ao ser cobrado por Fogaça, o candidato que representava a continuidade das gestões petistas argumentava que o governo federal nunca havia demostrado interesse em financiar a obra (referia-se ao governo de Fernando Henrique Cardoso, que se estendeu de 1995 a 2002). Venceu Fogaça, com o compromisso de iniciar a construção do metrô. Governou a cidade por quatro anos, reelegeu-se e nada fez. Sucedeu-o José Fortunati, que era seu vice. Limitou-se a alugar um edifício caríssimo para instalação do escritório do metrô. Nas gestões de Fogaça e Fortunati, os governos Lula e Dilma financiaram obras públicas, com implantação ou ampliação de metrôs (Rio, São Paulo, Salvador, Curitiba, e inclusive Porto Alegre, onde o Trensurb foi estendido até Novo Hamburgo). Afirmaram a disponibilidade do governo federal em financiar sua execução em Porto Alegre. Excetuando-se um pequeno esforço na última gestão de Fortunati, passaram-se 12 anos, e nada foi feito. Por fim, o arremate de Nelson Marchezan (PSDB), prefeito, e de Michel Temer (PMDB), presidente. Este diz que não mais disponibilizará os recursos federais previstos para o metrô. E qual a reação de Marchezan, para nosso espanto? Concorda, e diz que não tinha mesmo intenção de tocar o projeto, pois é muito caro. Vamos admitir que haja crise e escassez de recursos. Mas não podemos aceitar o cancelamento do metrô. Com sua realização, seriam gerados cinco mil empregos diretos e benefícios na cadeia da indústria e do comércio. É nas horas de aperto que os governantes precisam de ousadia. Com o metrô, a cidade seria melhor, mais organizada e mais humanizada. Cabe lembrar que o PSDB, partido de Marchezan, apoia o governo Temer. Ambas as gestões mostram agora sua verdadeira face, a do atraso e do conservadorismo. À população restam o ônibus lotado e o desconforto.
Em 2004, na campanha eleitoral para a prefeitura de Porto Alegre, um dos pontos do debate entre Raul Pont (PT) e José Fogaça (PMDB) foi o metrô. Ao ser cobrado por Fogaça, o candidato que representava a continuidade das gestões petistas argumentava que o governo federal nunca havia demostrado interesse em financiar a obra (referia-se ao governo de Fernando Henrique Cardoso, que se estendeu de 1995 a 2002). Venceu Fogaça, com o compromisso de iniciar a construção do metrô. Governou a cidade por quatro anos, reelegeu-se e nada fez. Sucedeu-o José Fortunati, que era seu vice. Limitou-se a alugar um edifício caríssimo para instalação do escritório do metrô. Nas gestões de Fogaça e Fortunati, os governos Lula e Dilma financiaram obras públicas, com implantação ou ampliação de metrôs (Rio, São Paulo, Salvador, Curitiba, e inclusive Porto Alegre, onde o Trensurb foi estendido até Novo Hamburgo). Afirmaram a disponibilidade do governo federal em financiar sua execução em Porto Alegre. Excetuando-se um pequeno esforço na última gestão de Fortunati, passaram-se 12 anos, e nada foi feito. Por fim, o arremate de Nelson Marchezan (PSDB), prefeito, e de Michel Temer (PMDB), presidente. Este diz que não mais disponibilizará os recursos federais previstos para o metrô. E qual a reação de Marchezan, para nosso espanto? Concorda, e diz que não tinha mesmo intenção de tocar o projeto, pois é muito caro. Vamos admitir que haja crise e escassez de recursos. Mas não podemos aceitar o cancelamento do metrô. Com sua realização, seriam gerados cinco mil empregos diretos e benefícios na cadeia da indústria e do comércio. É nas horas de aperto que os governantes precisam de ousadia. Com o metrô, a cidade seria melhor, mais organizada e mais humanizada. Cabe lembrar que o PSDB, partido de Marchezan, apoia o governo Temer. Ambas as gestões mostram agora sua verdadeira face, a do atraso e do conservadorismo. À população restam o ônibus lotado e o desconforto.
Vereador (PT)
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