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Opinião

- Publicada em 16 de Fevereiro de 2017 às 15:52

Exportação do agronegócio é esperança na economia

Felizmente, as exportações brasileiras para os países árabes iniciaram 2017 com crescimento, segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic). A receita com vendas de produtos brasileiros ao mercado árabe somou
Felizmente, as exportações brasileiras para os países árabes iniciaram 2017 com crescimento, segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic). A receita com vendas de produtos brasileiros ao mercado árabe somou
US$ 936,4 milhões em janeiro, um crescimento de 13,5% em relação ao mesmo mês de 2016. Os principais compradores de produtos brasileiros no mundo árabe aumentaram as suas importações em janeiro, como a Arábia Saudita, Emirados, Argélia, Omã e Marrocos. Além disso, os produtos que tradicionalmente são os mais vendidos pelo Brasil para o Oriente Médio e Norte da África tiveram crescimento de exportação em valores: açúcar, carnes e minérios.
Segundo dados oficiais, no caso do açúcar, enquanto o faturamento com as exportações avançou 121%, o volume embarcado cresceu 43%. As vendas de carnes, como a bovina e a de frango, segundo item mais vendido pelo Brasil aos árabes, subiram 10% em valores, mas caíram 3,5% em quantidade. O minério teve receita de vendas 163% maior e embarques 95% maiores.
Entre os cinco países árabes que mais compraram do Brasil em janeiro, a Arábia Saudita adquiriu mais carnes e os Emirados mais açúcar e minério. A Argélia quase triplicou suas compras de açúcar e o Marrocos aumentou em seis vezes as suas importações da commodity.
O aumento das compras de Omã foi ocasionado principalmente por aquisições maiores de minérios e seus concentrados. Os gastos saíram de US$ 7,5 milhões em janeiro do ano passado para US$ 47,6 milhões no último mês. Em Omã, a companhia brasileira Vale tem usina de pelotização de minério de ferro e importa a matéria-prima do Brasil.
Os sauditas fizeram compras de
US$ 188,9 milhões em produtos brasileiros em janeiro, os Emirados Árabes Unidos de US$ 183,5 milhões, a Argélia de US$ 136,2 milhões, Omã de US$ 71,8 milhões e o Marrocos de US$ 66,4 milhões. A receita gerada no geral com vendas de açúcar do Brasil para os árabes em janeiro foi de US$ 332,4 milhões, a valor gerado com exportação de carnes foi de US$ 290 milhões e com minérios foi de US$ 116,8 milhões.
Quanto as importações de produtos do mundo árabe para o Brasil, elas também avançaram no primeiro mês deste ano, aumento de 138%. Os gastos passaram de US$ 276,7 milhões em janeiro de 2016 para US$ 658,7 milhões em janeiro deste ano. Os maiores fornecedores árabes do Brasil foram, por ordem, Argélia, Arábia Saudita, Marrocos, Kuwait e Catar. Quase que a totalidade da pauta foi composta por petróleo e derivados e por fertilizantes. Isso aponta para novo superávit comercial neste ano, como ocorreu em 2016, com, quase US$ 50 bilhões em nosso favor. Algo notável.
Antes, muitos empresários diziam que era mais barato comprar no estrangeiro do que fabricar no Brasil. Entre nós, houve momentos em que os produtos importados representaram 22,2% do consumo interno. Produtos chineses avançaram baseados no fato de que não têm previdência oficial, nem FGTS e férias de 30 dias com direito a 30% de abono ou mais 30% se vender 10 dias, como o empregado formal brasileiro. Tudo muito justo, mas que encarece o produto nacional.
Por isso, a Receita Federal e a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, uniram esforços para combater a concorrência desleal das importações em setores considerados críticos. Na lista, estão brinquedos, têxteis, pneumáticos, máquinas e equipamentos, eletroeletrônicos, sobretudo produtos de informática, calçados - o que interessa muito ao Rio Grande do Sul - e produtos químicos.
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