Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 13 de Fevereiro de 2017 às 14:51

Oportunidades gaúchas na era Trump

Juntar os cacos da política externa da dupla Lula/Dilma em meio ao vendaval da guinada nacionalista do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), é um desafio de bom tamanho para o chanceler José Serra (PSDB), ao Itamarati como um todo e aos diplomatas encarregados de levar nosso barco em meio à espessa neblina que cobre a cena internacional nestes momentos.
Juntar os cacos da política externa da dupla Lula/Dilma em meio ao vendaval da guinada nacionalista do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), é um desafio de bom tamanho para o chanceler José Serra (PSDB), ao Itamarati como um todo e aos diplomatas encarregados de levar nosso barco em meio à espessa neblina que cobre a cena internacional nestes momentos.
Não obstante a carga negativa contra o novo e radical ocupante da Casa Branca na imprensa internacional e, em especial, na mídia norte-americana, a mobilização de ativistas e militantes de tantas causas nas ruas e foros diversos, a leitura atenta de opiniões especializadas que também aparecem em jornais e revistas sugerem que há uma luz no fim do túnel.
Aqui e ali, opiniões categorizadas dizem que novas oportunidades estariam se abrindo a países periféricos, como o Brasil, que estão fora dos grandes blocos do Hemisfério Norte.
Para um estado exportador, como o Rio Grande do Sul, com forte participação dos mercados de commodities e de produtos acabados da indústria manufatureira e metalomecânica, o pretenso isolacionismo norte-americano é uma notícia alvissareira para setores como autopeças, calçados, têxtil e outros.
Neste sentido, vale lembrar que a Comissão de Relações Exteriores do Senado teve sorte ao aprovar o embaixador Sérgio Amaral para defender os interesses do Brasil em Washington. Quando sabatinamos o candidato ao posto, demos ênfase ao multilateralismo que se anunciava, com a eleição dada como certa da senadora Hillary Clinton (Partido Democrata) e a continuidade da política externa do presidente Barak Obama.
O vento virou. O novo embaixador, porém, foi dos primeiros a advertir aos críticos que os novos tempos seriam favoráveis ao Brasil. Os primeiros passos de Donald Trump, rompendo com os blocos do Pacífico e da América do Norte (Nafta), mandando para as calendas a projetada frente do Atlântico Norte, abrem espaço para vendedores avulsos, como nosso País.
Neste sentido, está mais do que na hora de o governo gaúcho ativar suas agências de relações comerciais e internacional, para o Estado chegar com os motores ligados quando estas novas oportunidade se colocarem.
Senador (PSD)
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO