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Opinião

- Publicada em 01 de Fevereiro de 2017 às 15:58

Desemprego é sempre o pior drama de uma crise

Os mais recentes dados divulgados pelas pesquisas oficiais indicam 12,3 milhões de desempregados no Brasil. É a pior face da crise, uma tragédia social incomensurável, e tem múltiplos reflexos nas pessoas, nas famílias, nas empresas e que, ao fim, acabam se refletindo em todos os níveis, públicos e privados, da sociedade, que sofre como um todo, inevitavelmente.
Os mais recentes dados divulgados pelas pesquisas oficiais indicam 12,3 milhões de desempregados no Brasil. É a pior face da crise, uma tragédia social incomensurável, e tem múltiplos reflexos nas pessoas, nas famílias, nas empresas e que, ao fim, acabam se refletindo em todos os níveis, públicos e privados, da sociedade, que sofre como um todo, inevitavelmente.
Os fatos se sucedem e chegam até nós de uma maneira surpreendentemente rápida. E as más notícias se propagam sucessivamente. Jamais se leu, ouviu, viu tantas informações com dados, notas, análises e suposições negativas como nos dias atuais. Lastimavelmente, o que é ruim se propaga mais rapidamente, estressando a todos em qualquer lugar do mundo.
A chaga que a crise financeira abriu, hoje uma metástase social, é o desemprego. Em todo mundo são calculados 200 milhões de pessoas sem uma ocupação formal, Brasil bem incluído no número. Isso é terrível, uma tragédia somente superada pela fome que grassa na Somália e em outros países da África.
A discussão que se faz no País, no Estado e em Porto Alegre é quando, como e de que maneira o problema começará a ser solucionado. Somente com mais investimentos, menos burocracia para empreendedores e uma estabilidade política que não temos há mais de ano. Não como se desejaria, pois ainda estamos em meio a delações, corrupção sendo desvendada a cada semana e uma agitação nos Três Poderes da República que não dá tranquilidade a ninguém.
A ordem nas três esferas governamentais é o corte de gastos e reformas estruturais para estancar os déficits crescentes dos últimos anos. No âmbito externo, a aposta em acordo, sempre postergado, entre o claudicante e discutido Mercosul e a União Europeia (UE), especialmente quando ocorrer a confirmação, pelo parlamento inglês, da saída do Reino Unido da UE.
Felizmente, mais pela queda nas importações do que pelo aumento das vendas ao exterior, tivemos excelente superávit na balança comercial em 2016, algo em torno de US$ 50 bilhões. E a safra agrícola deste ano está com ótima previsão, o que traz alento, incluindo, de forma expressiva, o Rio Grande do Sul, onde a produção da agropecuária continua liderando a economia gaúcha.
O Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo. E deixar de comer, em princípio, ninguém pode, por óbvio. Então, o Brasil, com seus grãos e carnes, estará a postos para abastecer os que precisarem importar.
Mas temos que iniciar um reerguimento da economia e, em consequência, minimizar os danosos efeitos colaterais dessa doença maldita chamada desemprego, que assola todo o País.
Com as eleições dos novos presidentes, eleitos ou reeleitos na Câmara dos Deputados e no Senado, poderão os assuntos legislativos ter continuidade, mesmo com debates acalorados, eis que são propostas polêmicas que estão postas aos parlamentares, com prós e contras, aliás, como é bom que seja, para um amplo debate. Então, o Brasil que trate de se organizar, começando por menos gastos públicos de custeio e mais obras de infraestrutura.
No início de fevereiro, tivemos a volta dos trabalhos legislativos em nível municipal, estadual e federal, com todas as matérias pautadas em prol da volta do crescimento econômico e do equilíbrio fiscal. Então, que todos trabalhem pensando nos superiores interesses nacionais.
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