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Internacional

- Publicada em 20 de Fevereiro de 2017 às 16:38

Projeções indicam segundo turno

Eleitores aguardam resultado das eleições nos arredores da sede do CNE

Eleitores aguardam resultado das eleições nos arredores da sede do CNE


RODRIGO BUENDIA/AFP/JC
"Segundo turno, segundo turno", gritavam, na manhã de ontem, dezenas de pessoas que se concentravam, algumas desde a noite anterior, na frente da sede do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), em Quito, capital do Equador. Muitos levavam a bandeira do candidato oposicionista Guillermo Lasso, até agora em segundo lugar na contagem oficial das eleições presidenciais que ocorreram no domingo. Outros, porém, apenas carregavam a bandeira do Equador e diziam que não eram partidários de nenhum candidato. "Vim porque tenho medo que cometam fraude. Por que agora demoram tanto com os resultados? É para manipular os votos que faltam e dar a vitória ao governo no primeiro turno? Vim defender a democracia no Equador", disse o comerciante Diomar Quinteros.
"Segundo turno, segundo turno", gritavam, na manhã de ontem, dezenas de pessoas que se concentravam, algumas desde a noite anterior, na frente da sede do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), em Quito, capital do Equador. Muitos levavam a bandeira do candidato oposicionista Guillermo Lasso, até agora em segundo lugar na contagem oficial das eleições presidenciais que ocorreram no domingo. Outros, porém, apenas carregavam a bandeira do Equador e diziam que não eram partidários de nenhum candidato. "Vim porque tenho medo que cometam fraude. Por que agora demoram tanto com os resultados? É para manipular os votos que faltam e dar a vitória ao governo no primeiro turno? Vim defender a democracia no Equador", disse o comerciante Diomar Quinteros.
Enquanto isso, na Avenida de los Shyris, tradicional ponto de encontro de seguidores do atual presidente, Rafael Correa, também havia uma concentração de apoiadores do Alianza País. Ali, o candidato Lenín Moreno havia subido ao palco na noite anterior e comandado uma festa, na qual cantou e afirmou que venceria no primeiro turno.
Os números, porém, demoram a dar uma resposta definitiva para um Equador que passou esta segunda-feira em suspense. Desde as primeiras horas da manhã, a contagem estava estancada em 88% dos votos apurados, dando 39,1% ao governista Lenín Moreno, e 28,3% para o oposicionista Guillermo Lasso.
No Equador, para vencer no primeiro turno, o candidato precisa ter 50% dos votos mais um, ou 40%, com dez pontos percentuais de diferença com relação ao segundo colocado. O presidente do CNE, Juan Pablo Pozo, declarou que a definição sobre se haverá ou não segundo turno deve demorar ainda mais três dias. Ele apontou para problemas de logística como causa da demora da contabilização dos 12% restantes dos votos.
O candidato a vice na chapa de Lasso, Andrés Páez, foi até a sede do CNE e afirmou a jornalistas e apoiadores que, a essa altura da apuração, não é mais possível pensar em uma vitória de Moreno no primeiro turno.
"Para que isso aconteça, mais de 50% dos votos restantes teriam de ir para ele, e isso é impossível se seguirmos a tendência da contagem desde ontem. O CNE tem de admitir logo que há segundo turno, para não criar mais instabilidade."
Já do lado do governo, Moreno baixou o tom com relação a domingo. A um programa de televisão, afirmou que, se houver segundo turno, irá continuar brigando por mais votos. "Não acredito que todos os eleitores dos outros candidatos irão para Lasso."
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