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estados unidos

- Publicada em 15 de Fevereiro de 2017 às 16:46

Para Donald Trump, Israel e Palestina precisam negociar um acordo de paz

Netanyahu (e) acredita que aliança com os EUA se tornará mais forte

Netanyahu (e) acredita que aliança com os EUA se tornará mais forte


SAUL LOEB /SAUL LOEB/AFP/JC
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que Israel e Palestina é que devem negociar um acordo de paz e que está aberto para aceitar uma negociação, deixando para trás uma política tradicional norte-americana de exigir uma solução com dois Estados. "Os EUA encorajam a paz entre Israel e Palestina, trabalharemos nesse processo, mas são eles que precisam negociar o acordo. Estarei feliz tanto com uma solução de dois Estados quanto de um Estado", declarou Trump, em coletiva de imprensa com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que visitou ontem a Casa Branca.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que Israel e Palestina é que devem negociar um acordo de paz e que está aberto para aceitar uma negociação, deixando para trás uma política tradicional norte-americana de exigir uma solução com dois Estados. "Os EUA encorajam a paz entre Israel e Palestina, trabalharemos nesse processo, mas são eles que precisam negociar o acordo. Estarei feliz tanto com uma solução de dois Estados quanto de um Estado", declarou Trump, em coletiva de imprensa com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que visitou ontem a Casa Branca.
O republicano também afirmou que gostaria de ver a embaixada norte-americana transferida para Jerusalém, mas não garantiu que isso ocorrerá, após meses de promessa de que a medida ocorreria. A transferência da embaixada de Tel-Aviv para Jerusalém, uma promessa que muitos presidentes dos EUA já fizeram, pode tornar mais difícil chegar a um acordo de paz, pois a cidade é importante tanto para israelenses quanto para palestinos.
Netanyahu afirmou que, com Trump na Casa Branca, a aliança entre os países será mais forte, e que os valores compartilhados entre as nações estão ameaçados pelo "islamismo radical". Ele ainda afirmou que não quer um acordo de paz com "rótulos", mas com substância.
Questionado sobre os assentamentos israelenses em território palestino, Trump disse que gostaria de ver Israel "segurar um pouquinho" as construções e mostrar "flexibilidade". Já Netanyahu não comentou o pedido do presidente dos EUA, mas afirmou que discutirá o tema.
Netanyahu voltou a afirmar que os assentamentos não são o principal ponto na questão entre israelenses e palestinos e reiterou a visão histórica de Israel para um acordo, que seria o cumprimento de dois pré-requisitos: o reconhecido do "Estado judeu e democrático" e que Israel tenha o controle sobre a segurança em toda a região.
Trump ainda aproveitou a ocasião para criticar o acordo nuclear com o Irã, dizendo que é "um dos piores que já viu". Ele prometeu "fazer mais" para impedir que Teerã obtenha armas nucleares e ainda fez críticas à Organização das Nações Unidas (ONU), que recentemente aprovou uma resolução condenando a construção de assentamentos na Cisjordânia. "Eu rejeito as ações injustas e unilaterais contra Israel na ONU", declarou.
 

Republicano sabia que Flynn mentia para a Casa Branca

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi informado por serviços de inteligência, poucos dias após tomar posse, que seu conselheiro de Segurança Nacional, Michael Flynn, estava ocultando de seus superiores o conteúdo de suas conversas extraoficiais com autoridades da Rússia.
Apesar de demonstrar desconforto com a atitude de seu subordinado, Trump não informou a situação a seu vice, Mike Pence, e esperou quase três semanas até pedir a renúncia de Flynn, anunciada na segunda-feira. A demissão do conselheiro foi a primeira baixa no alto escalão do governo republicano.
A crise teve início em dezembro, antes mesmo de o presidente assumir a Casa Branca, quando Flynn conversou várias vezes por telefone com o embaixador da Rússia em Washington. A condução de assuntos diplomáticos por pessoas sem cargo no governo é proibida, mas, conforme revelou a imprensa norte-americana, a equipe de Trump manteve contato frequente com representantes de Moscou durante a campanha eleitoral - o Kremlin negou ontem a existência dessas conversas.
A Casa Branca não deu importância ao fato de Flynn conversar extraoficialmente com representantes da Rússia. O que parece ter realmente incomodado foi o fato de o general ter mentido para Pence, ocultando que havia discutido com o embaixador russo sobre as sanções contra Moscou - as sanções foram implementadas em dezembro pela administração Barack Obama, após os serviços de inteligência concluírem que o presidente russo, Vladimir Putin, interferiu nas eleições visando favorecer o republicano. "O que levou o presidente a pedir a renúncia do general Flynn foi a evolução e a erosão do nível de confiança devido a essa situação e a uma série de outros incidentes questionáveis", declarou o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer.

Agentes de imigração detêm jovem amparado por lei de Obama

Um rapaz de Seattle, que chegou ilegalmente aos Estados Unidos quando criança e acabou protegido da deportação por uma política do então presidente Barack Obama, foi preso pela imigração na semana passada. Solto, ele afirmou que irá processar o governo norte-americano.
Esta é a primeira detenção que esbarra no programa criado pela gestão anterior, conhecido como Dreamer - que protege imigrantes ilegais que chegam aos EUA ainda crianças. Daniel Ramirez Medina, de 23 anos, tem uma permissão de trabalho concedida pelo programa. Agentes da imigração foram à residência do jovem na sexta-feira para prender seu pai, e acabaram levando o filho junto.
Segundo a polícia, Ramirez afirmou aos agentes que era membro de uma gangue, e por isso foi preso. O advogado do jovem, Mark Rosembaum, negou essa informação, acrescentando que seu cliente foi pressionado pelos policiais a admitir tal filiação.