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Internacional

- Publicada em 13 de Fevereiro de 2017 às 15:42

Conselho de Segurança da ONU se reúne para discutir teste de míssil

Artefato percorreu 500 quilômetros antes de cair em águas internacionais

Artefato percorreu 500 quilômetros antes de cair em águas internacionais


KCNA VIA KNS/AFP/JC
Os Estados Unidos, o Japão e a Coreia do Sul solicitaram ontem conversas diplomáticas com urgência na Organização das Nações Unidas (ONU) com a intenção de tratar do recente lançamento de um míssil balístico pela Coreia do Norte. Seul condenou a ação do vizinho, qualificando como "ameaças sérias militares e de segurança", além de prever mais testes do tipo.
Os Estados Unidos, o Japão e a Coreia do Sul solicitaram ontem conversas diplomáticas com urgência na Organização das Nações Unidas (ONU) com a intenção de tratar do recente lançamento de um míssil balístico pela Coreia do Norte. Seul condenou a ação do vizinho, qualificando como "ameaças sérias militares e de segurança", além de prever mais testes do tipo.
O teste de míssil norte-coreano, que contrariou resolução da ONU, é visto como um desafio implícito ao governo do presidente dos EUA, Donald Trump. O republicano prometeu manter uma linha rígida com Pyongyang, mas ainda não apresentou sua estratégia para lidar com o país.
O secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, condenou com veemência, ontem, o lançamento do míssil. Guterres chamou o ato de "uma nova e preocupante violação das resoluções do Conselho de Segurança" e pediu que a Coreia do Norte cumpra suas obrigações internacionais, disse o porta-voz adjunto da ONU, Farhan Haq.
A imprensa estatal norte-coreana disse que o líder Kim Jong-Un estava no local para observar o lançamento e mostrou-se satisfeito com a expansão das capacidades estratégicas de ataque do país. "Há sérias ameaças militares e de segurança", afirmou Jeong Joon-hee, porta-voz do Ministério da Unificação, em diálogo com repórteres. "Pyongyang não tem intenção de recuar em sua meta de se tornar um país com armas nucleares."
A imprensa norte-coreana afirmou que o teste comprovou "a confiabilidade e a segurança" de um novo sistema de lançamento móvel, o combustível sólido que foi usado e dispositivos de direcionamento e controle do míssil balístico. O combustível sólido pode fazer os mísseis chegarem mais longe e tornar a detecção deles antes do lançamento mais difícil, porque podem ser preparados mais rápido que os mísseis de combustível líquido. O comunicado da imprensa estatal também diz que o míssil pode levar uma ogiva nuclear.
O míssil teria percorrido cerca de 500 quilômetros antes de cair em águas internacionais. Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Geng Shuang declarou que Pequim se opõe ao lançamento, que violou resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas que pedem o fim dos testes nucleares e de mísseis da Coreia do Norte.
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