O autor do ataque a um militar no Museu do Louvre, em Paris, foi interrogado ontem pela primeira vez na sua cama de hospital, mas se recusou a falar com os investigadores. As autoridades continuam tentando determinar formalmente a identidade do agressor, que poderia ser Abdalá El Hamahmy, egípcio de 29 anos que chegou à França há uma semana com visto de turista.
O agressor foi hospitalizado com ferimentos graves após ter sido baleado na barriga por um soldado, mas seu estado melhorou no sábado, e os médicos consideraram que os interrogatórios eram "possíveis".
Na sexta-feira (3) de manhã, o homem, portando dois facões de 40 centímetros, avançou contra uma patrulha de quatro militares gritando "Alá é o maior!". Ele feriu levemente na cabeça um dos militares e, em seguida, lançou-se sobre outro, que caiu no chão.
Ontem, muitas questões ainda permaneciam sem resposta. Entre elas, saber se o homem hospitalizado é, de fato, El Hamahmy, e quais são as motivações deste jovem, formado em direito e gerente de vendas em uma empresa dos Emirados Árabes Unidos.