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Geral

- Publicada em 28 de Fevereiro de 2017 às 18:16

OMS divulga lista de bactérias mais resistentes

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou, pela primeira vez, na segunda-feira, uma lista de bactérias super-resistentes cujo combate deve ser priorizado, uma vez que oferecem perigo concreto à humanidade. O órgão, vinculado à ONU, fez ainda um apelo pelo desenvolvimento de novos antibióticos capazes de tratar as doenças causadas por esses micro-organismos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou, pela primeira vez, na segunda-feira, uma lista de bactérias super-resistentes cujo combate deve ser priorizado, uma vez que oferecem perigo concreto à humanidade. O órgão, vinculado à ONU, fez ainda um apelo pelo desenvolvimento de novos antibióticos capazes de tratar as doenças causadas por esses micro-organismos.
O órgão listou 12 famílias de bactérias que considera especialmente perigosas. Três delas - Acinetobacter, Pseudomonas e vários representantes das Enterobacteriaceae - são classificadas como "críticas". Neste grupo estão as principais causadoras de infecções hospitalares, responsáveis por problemas muitas vezes fatais, como infecções na corrente sanguínea e pneumonias. A OMS listou ainda duas outras categorias, de alta e de média prioridade, relacionadas a doenças mais comuns, mas que também têm se tornado progressivamente mais resistentes, como a gonorreia e as intoxicações alimentares.
Boa parte das bactérias listadas é resistente a vários ou praticamente todos os antibióticos atuais, mesmo os mais modernos. O alerta da OMS diz que, se não forem tomadas medidas para combater o problema, infecções hoje corriqueiras podem alcançar altas taxas de mortalidade e se tornarem praticamente impossíveis de combater.
Estima-se que cerca de 700 mil pessoas morram, todos os anos, em decorrência de infecções por bactérias resistentes a medicamentos. Na visão da OMS, o problema se agrava a partir do uso indiscriminado de antibióticos e da pouca disposição da indústria farmacêutica em desenvolver novas drogas que possam combater essas bactérias, já que seriam pouco lucrativas em comparação a outras classes de remédios. Para discutir o problema, uma reunião entre especialistas de países do G-20 deve ocorrer na próxima semana, em Berlim, na Alemanha.
 
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