Comentar

Seu coment�rio est� sujeito a modera��o. N�o ser�o aceitos coment�rios com ofensas pessoais, bem como usar o espa�o para divulgar produtos, sites e servi�os. Para sua seguran�a ser�o bloqueados coment�rios com n�meros de telefone e e-mail.

500 caracteres restantes
Corrigir

Se voc� encontrou algum erro nesta not�cia, por favor preencha o formul�rio abaixo e clique em enviar. Este formul�rio destina-se somente � comunica��o de erros.

Porto Alegre, ter�a-feira, 28 de fevereiro de 2017. Atualizado �s 13h36.

Jornal do Com�rcio

Geral

COMENTAR | CORRIGIR

Viol�ncia

27/02/2017 - 14h06min. Alterada em 28/02 �s 13h37min

Viol�ncia fecha pronto atendimento do SUS em Porto Alegre

Ap�s tiroteio, Pronto Atendimento fica  fechado e guardas municipais fazem prote��o

Ap�s tiroteio, Pronto Atendimento fica fechado e guardas municipais fazem prote��o


ELIO BANDEIRA/Simers/
Atualizada às 13h30min de 28/2/2017
A violência provocou o fechamento de mais uma unidade de saúde em Porto Alegre. O Pronto Atendimento (PA) da Vila Bom Jesus, zona leste da Capital, ficou fechado entre a noite de domingo (26) com atendimento apenas de casos de emergência até a manhã desta terça-feira (28). Um tiroteio em frente ao postão gerou pânico, uma das vidraças foi atingida por um projétil, informou o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers). O atendimento foi retomado às 7h desta terça. O secretário municipal da Saúde, Erno Harzheim, informou que duas viaturas da Guarda Municipal estão no local, uma fixa no posto e outra fazendo rondas.
O caso espalhou medo entre pacientes, funcionários e médicos, relatou o sindicato. Uma bala atingiu uma das janelas da sala de observação intermediária (onde os pacientes são avaliados) e, por pouco, não alcançou a cabeça de um dos profissionais. Temendo pela segurança, médicos e funcionários fecharam o posto e suspenderam o atendimento.
o início da manhã desta segunda, após contato com o secretário municipal da Saúde, uma viatura da Guarda Municipal foi deslocada para o posto por volta das 10h. Mas o clima é de medo, por isso a reabertura foi adiada. Pela manhã houve reunião com a Secretaria da Saúde e a equipe da unidade. O responsável pelas emergências da Capital foi ao local. 
Com essa ocorrência, o Simers contabiliza 10 casos de violência próximo ou dentro de unidades de saúde no Estado. Do total, seis foram em Porto Alegre. No mesmo período de 2016, havia sido apenas um caso e na Capital. Desde 2014, são 72 casos de violência no setor, 48 deles em Porto Alegre. "Claramente, o estado está perdendo o controle da situação. Hoje o médico sai para salvar vidas e não sabe se volta para casa", alarma-se o presidente da entidade, Paulo de Argollo Mendes, que foi até o postão na tarde desta segunda. "A Brigada Militar tem, pelo menos, de manter policiamento onde tem muita concentração de pessoas."
Em nota no fim da manhã desta terça, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que tomou providências tão logo foi comunicada do tiroteio, "para garantir a segurança de pacientes e funcionários". Os gestores da SMS fizeram uma visita ao postão e receberam sugestões dos profissionais para melhorar a segurança. "A Secretaria ressalta que as prioridades são a segurança de pacientes e profissionais e a reabertura do local", diz a nota.
COMENTAR | CORRIGIR
Coment�rios
Seja o primeiro a comentar esta not�cia