Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Geral

- Publicada em 08 de Fevereiro de 2017 às 15:37

Projeto de lei pode reduzir área de conservação da floresta amazônica

O governo federal tem em mãos um projeto de lei que reduz em 65% as áreas das unidades de conservação que foram demarcadas por decretos da ex-presidente Dilma Rousseff. Apesar de o projeto já ter detalhes do recorte que será aplicado sobre quatro florestas protegidas e a extinção de uma quinta unidade, o Ministério do Meio Ambiente, que deveria ser o principal interessado no assunto, sequer foi chamado para as discussões.
O governo federal tem em mãos um projeto de lei que reduz em 65% as áreas das unidades de conservação que foram demarcadas por decretos da ex-presidente Dilma Rousseff. Apesar de o projeto já ter detalhes do recorte que será aplicado sobre quatro florestas protegidas e a extinção de uma quinta unidade, o Ministério do Meio Ambiente, que deveria ser o principal interessado no assunto, sequer foi chamado para as discussões.
Na terça-feira, parlamentares do Amazonas entregaram o texto ao ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. Pela proposta, as áreas protegidas, que somam 2,697 milhões de hectares, seriam encolhidas para 1,772 milhão de hectares, praticamente um terço do território atual, abrindo espaço para exploração em uma das áreas mais sensíveis da Amazônia hoje, a região Sul do Amazonas, na fronteira com Mato Grosso e Rondônia. A Casa Civil ainda fará novas análises sobre o texto, que deve ser enviado ao Congresso como uma proposta do próprio governo. Não há uma data para que isso ocorra.
O Ministério do Meio Ambiente afirmou que "ainda não foi convidado para reuniões". Nesta quarta-feira, o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, secretários da pasta e presidentes de órgãos vinculados farão uma "caravana verde" justamente para estados da Amazônia Legal, com o objetivo de avaliar e definir ações de combate ao desmatamento. O ministério ressaltou que, tão logo seja informado oficialmente, irá se pronunciar. "Ressaltamos que qualquer alteração de área em unidades de conservação depende de análise técnica do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)", declarou, por meio de nota.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO