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Geral

- Publicada em 07 de Fevereiro de 2017 às 14:17

Com reforço de militares, ônibus voltam a circular nas ruas do Espírito Santo

As ruas do Espírito Santo seguiram praticamente sem policiamento na manhã de ontem, uma vez que um movimento de familiares de policiais militares bloqueia a saída de viaturas. O reforço de 1.000 homens das Forças Armadas e 200 da Força Nacional de Segurança fez com que alguns comerciantes se sentissem mais seguros para abrir as portas, mas não impediu que a Região Metropolitana de Vitória vivesse mais uma madrugada violenta nesta terça-feira. Segundo o Sindicato de Policiais Civis do Espírito Santo, foram confirmados 75 homicídios nos últimos quatro dias.
As ruas do Espírito Santo seguiram praticamente sem policiamento na manhã de ontem, uma vez que um movimento de familiares de policiais militares bloqueia a saída de viaturas. O reforço de 1.000 homens das Forças Armadas e 200 da Força Nacional de Segurança fez com que alguns comerciantes se sentissem mais seguros para abrir as portas, mas não impediu que a Região Metropolitana de Vitória vivesse mais uma madrugada violenta nesta terça-feira. Segundo o Sindicato de Policiais Civis do Espírito Santo, foram confirmados 75 homicídios nos últimos quatro dias.
O reforço dos militares se concentra em terminais de ônibus da cidade. Sendo assim, os ônibus voltaram a circular pelo menos até as 19h. No entanto, a prefeitura de Vitória manteve a suspensão das aulas e do atendimento em postos de saúde.
Desde sábado, o estado vive uma onda de criminalidade, com assaltos, arrastões e assassinatos. Vídeos publicados na internet mostram lojas sendo saqueadas e até um ônibus roubado de um terminal. Embora o governo capixaba não confirme o número de óbitos, policiais relatam que os corpos recolhidos no fim de semana têm sinais de execução, geralmente com dois a quatro tiros na cabeça, no peito ou nas costas. No Instituto Médico Legal de Vitória, a movimentação de parentes é intensa e há superlotação de corpos.
O movimento formado por familiares de policiais, que continua obstruindo batalhões e quartéis, reivindica aumento salarial e vem conversando com a Secretaria da Segurança Pública do estado. No domingo, porém, o governo afirmou que só negocia quando o policiamento voltar às ruas.
O vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Humberto Mileip, afirmou que, depois dos policiais militares, os civis também poderão entrar em greve no Espírito Santo. "Nosso salário é um dos mais baixos do Brasil. Nos últimos anos, não houve recomposição por causa da inflação", justifica.
Uma decisão da Justiça considerou o protesto ilegal e determinou multa para as associações de policiais. As associações, no entanto, dizem não ser responsáveis pelo movimento dos familiares. "Forçaram a barra ao responsabilizar as associações", disse o major Rogério Fernandes Lima, presidente da Associação dos Oficiais Militares do Espírito Santo. "Só tem um culpado por essa situação: aquele que rompeu o diálogo", afirma, em referência ao secretário de Segurança, André Garcia. 
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