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Geral

- Publicada em 02 de Fevereiro de 2017 às 17:02

Aedes contaminou 2,1 milhões de pessoas em 2016

A previsão da tríplice epidemia se confirmou. Segundo boletim divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério da Saúde, em 2016, o Brasil conviveu com epidemias simultâneas de dengue, febre chikungunya e zika vírus. Ao todo, foram 2,175 milhões de casos de infecções, com 846 mortes.
A previsão da tríplice epidemia se confirmou. Segundo boletim divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério da Saúde, em 2016, o Brasil conviveu com epidemias simultâneas de dengue, febre chikungunya e zika vírus. Ao todo, foram 2,175 milhões de casos de infecções, com 846 mortes.
Durante o ano, 196 pessoas morreram em razão da febre chikungunya, 14 vezes mais do que o registrado em 2015, com 14 vítimas fatais. Quando o vírus foi confirmado no País, autoridades sanitárias afirmavam que a doença trazia pouco risco de morte. O zika vírus, doença que era tida como "prima fraca" da dengue, provocou oito óbitos.
O boletim indica que a epidemia de dengue ocorreu em todas as regiões do País. Os estados mais castigados foram Minas Gerais (2.531 casos a cada 100 mil habitantes), Goiás (1.845 casos a cada 100 mil habitantes), Mato Grosso do Sul (1.684 casos a cada 100 mil habitantes) e Rio Grande do Norte (1.670 casos a cada 100 mil habitantes).
A chikungunya afetou sobretudo o Nordeste - sete de nove estados da região apresentaram níveis considerados muito altos, com incidência superior a 300 casos por cada 100 mil habitantes. No Sudeste, a maior incidência ocorreu no Rio de Janeiro, com 108 casos a cada 100 mil habitantes.
A maior incidência de zika vírus, por sua vez, foi no Mato Grosso (671 casos por 100 mil), no Rio de Janeiro (414 casos por 100 mil) e na Bahia (340 por 100 mil). No primeiro mês de 2017, o Rio Grande do Sul já confirmou um caso de zika vírus, importado, e três de dengue, também importados. Não há confirmação de casos de chikungunya.
Além disso, desde o início do ano, o Brasil tem registrado casos de febre amarela, também transmitida pelo Aedes aegypti. A forma mais comum da doença, contraída na zona rural, é transmitida pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes. O Ministério da Saúde divulgou, na quarta-feira, novos dados a respeito da doença. Já foram notificados 857 casos suspeitos de febre amarela e 135 óbitos. Por enquanto, 149 casos foram confirmados, com 52 das mortes também já comprovadas. Até agora, o Ministério da Saúde já distribuiu 8,2 milhões de doses extras da vacina aos estados com casos suspeitos. 
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