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Mercado de Capitais

- Publicada em 23 de Fevereiro de 2017 às 20:25

Dólar à vista atinge menor nível desde maio de 2015

O dólar engatou mais um dia de queda e fechou no menor nível desde maio de 2015 no mercado à vista nesta quinta-feira. Além de uma fragilidade global da moeda norte-americana, após a divulgação da ata do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) na tarde de quarta-feira, internamente os investidores seguem otimistas com as expectativas para a economia brasileira. O corte na Selic promovido na véspera pelo Copom e a possibilidade de mais afrouxamento colaboram para esse bom humor.
O dólar engatou mais um dia de queda e fechou no menor nível desde maio de 2015 no mercado à vista nesta quinta-feira. Além de uma fragilidade global da moeda norte-americana, após a divulgação da ata do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) na tarde de quarta-feira, internamente os investidores seguem otimistas com as expectativas para a economia brasileira. O corte na Selic promovido na véspera pelo Copom e a possibilidade de mais afrouxamento colaboram para esse bom humor.
O dólar à vista no balcão fechou em queda de 0,55%, a
R$ 3,0531, na mínima do dia e o menor valor desde 21 de maio de 2015 (R$ 3,0387). O giro registrado na clearing de câmbio da BM&FBovespa foi de US$ 2,024 bilhões. No mercado futuro, o dólar para março fechou em baixa de 0,18%, a R$ 3,0630. O volume financeiro somou US$ 15,6 bilhões.
"Resumidamente, o dólar hoje acompanhou a queda do risco país", comenta o economista da Guide Investimentos Ignacio Crespo. No fim da tarde, o spread do swap de default de crédito (CDS) de cinco anos do Brasil estava em 219 pontos, com retração de 2,13% ante o dia anterior, aponta ele.
Na quarta-feira, o Banco Central seguiu o que era previsto pelo mercado e cortou a taxa Selic em 0,75 ponto percentual. A decisão foi unânime e a autoridade disse que "uma possível intensificação do ritmo de flexibilização monetária dependerá da estimativa da extensão do ciclo, mas, também, da evolução da atividade econômica, dos demais fatores de risco e das projeções e expectativas de inflação".
No exterior, os mercados ainda digerem a ata do Fed de quarta-feira. Apesar da mensagem principal de que "muitos" membros do Fomc consideram que pode ser apropriado elevar os juros de novo em breve, com "alguns" citando a próxima reunião, o comitê também apontou que "a maioria" dos integrantes vê "elevada incerteza em relação ao tamanho, composição e prazo de possíveis mudanças na política fiscal" do governo Donald Trump.

Ibovespa registra queda de 1,64% em movimento de realização de lucros

Depois de uma manhã positiva, a Bovespa perdeu fôlego e cedeu a um movimento generalizado de realização de lucros nesta quinta-feira. O Índice Bovespa fechou aos 67.461 pontos, com queda de 1,64%. A onda vendedora no período da tarde chegou a pegar alguns players de surpresa, o que acabou por gerar um movimento de zeragem de posições à tarde. Essas operações ampliaram o volume negociado na bolsa, que totalizou R$ 10,662 bilhões, superior à média dos últimos dias.
Mesmo com o resultado desta quinta-feira, o índice ainda acumula ganhos nominais de 4,32% em fevereiro e de 12,01% em 2017. Se considerado o índice dolarizado, a alta nesses períodos passa a 7,63% e 19,31%, respectivamente. Em algumas ações específicas, como as da cadeia do aço, os ganhos são bem mais expressivos.
Diversos analistas recorreram às análises gráficas para justificar esta que foi a segunda maior queda percentual do ano. Nessas análises, o patamar dos 69 mil pontos se mostra como uma resistência bastante forte, antecedendo a dos 74 mil pontos, que representa o recorde histórico do índice.