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Economia

- Publicada em 20 de Fevereiro de 2017 às 09:47

Mercado reduz previsão de inflação para 4,43% este ano

Agência Estado
Os economistas do mercado financeiro voltaram a reduzir suas projeções para o IPCA neste ano. O Relatório de Mercado Focus, divulgado na manhã desta segunda-feira (20) pelo Banco Central (BC), mostra que a mediana para o IPCA - o índice oficial de inflação - em 2017 recuou de 4,47% para 4,43%. Há um mês, estava em 4,71%. Já a projeção para o IPCA de 2018 permaneceu em 4,50%, mesmo patamar de quatro semanas atrás.
Os economistas do mercado financeiro voltaram a reduzir suas projeções para o IPCA neste ano. O Relatório de Mercado Focus, divulgado na manhã desta segunda-feira (20) pelo Banco Central (BC), mostra que a mediana para o IPCA - o índice oficial de inflação - em 2017 recuou de 4,47% para 4,43%. Há um mês, estava em 4,71%. Já a projeção para o IPCA de 2018 permaneceu em 4,50%, mesmo patamar de quatro semanas atrás.
Na prática, as projeções de mercado divulgadas nesta segunda no Focus indicam que a expectativa é que a inflação fique em torno do centro da meta, de 4,5%, em 2017 e 2018. A margem de tolerância para estes anos é de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos (inflação de 3,0% a 6,0%).
No comunicado que se seguiu à decisão de política monetária de janeiro, o Banco Central atualizou as projeções para a inflação em seu cenário de referência: 4,0% para 2017 e 3,4% em 2018. Na próxima quarta-feira, 22, o BC decide novamente sobre o nível da Selic (a taxa básica de juros), hoje em 13,00% ao ano.
No início de fevereiro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA de janeiro foi de 0,38% - o menor para o mês desde o início da série histórica, em 1994.
Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2017 passou de 4,15% para 4,10%. Para 2018, a estimativa foi de 4,21% para 4,30%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de, respectivamente, 4,45% e 4,50%. Já a inflação suavizada para os próximos 12 meses foi de 4,71% para 4,62% de uma semana para outra - há um mês, estava em 4,74%.
Entre os índices mensais mais próximos, a estimativa para fevereiro de 2017 passou de 0,50% para 0,48%. Um mês antes, estava em 0,60%. No caso de março, a previsão de inflação do Focus foi de 0,37% para 0,35%, ante 0,40% de quatro semanas atrás.
O Relatório de Mercado Focus mostrou mudança nas projeções para os preços administrados neste ano. A mediana das previsões do mercado financeiro para o indicador em 2017 subiu de alta de 5,55% para 5,64%. Para 2018, a mediana saltou de 4,70% para 4,60%. Há um mês, o mercado projetava aumento de 5,50% para os preços administrados em 2017 e elevação de 4,85% em 2018.
Em suas projeções atuais, divulgadas no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), o BC espera alta de 6,0% para os preços administrados em 2017 e de 5,2% para 2018.

Alta do PIB DE 2017 permanece em 0,48%

Após a divulgação do Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br), na última quinta-feira (16) o Relatório de Mercado Focus indicou manutenção nas projeções de atividade para 2017 e 2018. Pelo documento divulgado hoje, a mediana para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano seguiu em alta de 0,48%. Há um mês, a perspectiva era de avanço de 0,50%.
Para o ano de 2018, o mercado manteve a previsão de alta de 2,30%. Quatro semanas atrás, a expectativa estava em 2,20%.
Em janeiro, o Banco Central reduziu a Selic (a taxa básica de juros) de 13,75% para 13,00% ao ano. Uma das principais justificativas para o corte de 0,75 ponto porcentual foi justamente a fraqueza da atividade econômica. Na última quinta-feira, o BC informou que o IBC-Br fechou 2016 com recuo de 4,34% em relação a 2015, na série sem ajuste sazonal.
No relatório Focus desta segunda, as projeções para a produção industrial indicaram um cenário de leve recuperação neste e no próximo ano. O avanço projetado para 2017 seguiu em 1,00%. Há um mês, estava em no mesmo patamar. No caso de 2018, a estimativa de crescimento da produção industrial foi de 2,05% para 2,10%, ante os mesmos 2,10% de quatro semanas antes. No início do mês, o IBGE informou que a produção industrial fechou 2016 com recuo acumulado de 6,6% em relação a 2015.
Já a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2017 seguiu em 51,45% no Focus. Há um mês, estava em 50,82%. Para 2018, as expectativas no boletim Focus seguiram em 55,00%, ante projeção apontada um mês atrás de 54,75%.
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