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Balanços

- Publicada em 16 de Fevereiro de 2017 às 19:49

Banco do Brasil registra recuo de 44,2% no lucro no ano passado

Remuneração aos acionistas da instituição chegou a R$ 2,4 bilhões

Remuneração aos acionistas da instituição chegou a R$ 2,4 bilhões


itaci Batista/AE/JC
O Banco do Brasil (BB) obteve lucro líquido de R$ 8,034 bilhões em 2016, valor 44,2% abaixo do resultado de 2015. Na comparação com o resultado do quarto trimestre do ano passado, houve retração de 61,6%, passando de R$ 2,246 bilhões para R$ 963 milhões. O Lucro Líquido Ajustado foi de R$ 7,2 bilhões, valor 38,2% inferior a 2015.
O Banco do Brasil (BB) obteve lucro líquido de R$ 8,034 bilhões em 2016, valor 44,2% abaixo do resultado de 2015. Na comparação com o resultado do quarto trimestre do ano passado, houve retração de 61,6%, passando de R$ 2,246 bilhões para R$ 963 milhões. O Lucro Líquido Ajustado foi de R$ 7,2 bilhões, valor 38,2% inferior a 2015.
O lucro por ação atingiu
R$ 2,84 em 2016, ante R$ 5,05 no ano anterior, e a projeção, segundo analistas externos da instituição, é atingir neste ano R$ 4,03. A remuneração aos acionistas alcançou R$ 284,7 milhões no quarto trimestre e R$ 2,4 bilhões no acumulado anual. A Margem Financeira Bruta cresceu 13,0% (R$ 59,3 bilhões) e as Rendas de Tarifas, 6,8%.
A instituição destaca que as despesas administrativas cresceram 3,5% em 12 meses, o menor nível em 10 anos e abaixo dos indicadores de inflação para o período. Em relação ao Índice de Eficiência, que mostra a relação entre as despesas administrativas e as receitas operacionais, a taxa ficou em 39,7%, ante 41,6% no ano de 2015, "mostrando rígido controle das despesas", diz comunicado do BB.
As operações de financiamento do agronegócio fecharam o ano com saldo de R$ 179,8 bilhões na carteira ampliada. Levando em consideração os desembolsos antecipados nas linhas de custeio no primeiro semestre, as contratações da atual safra somaram R$ 47,1 bilhões. Entre os maiores avanços estão o crédito rural (8,6%), que atingiu R$ 150,5 bilhões, e as operações de custeio.
O crédito para pessoas físicas teve saldo de R$ 172,3 bilhões, com alta de 3,3%. Foram mantidas as estratégias de baixo risco, com as linhas de Crédito Consignado, CDC Salário, Financiamento de Veículos e Imobiliário, que alcançam 75,5% do total da carteira.
O financiamento para a compra de imóveis atingiu saldo de R$ 53,7 bilhões no encerramento do ano, com avanço de 9,5% em 12 meses, sendo R$ 42,1 bilhões destinados a pessoas físicas e
R$ 11,7 bilhões, a empresas.
O índice de inadimplência atingiu 3,29%, abaixo do registrado no mercado (3,7%). As transações financeiras relativas aos cartões de crédito e débito somaram R$ 271 bilhões no ano, com alta de 5,5% sobre o ano anterior. As movimentações referentes a compras em estabelecimentos comerciais do varejo aumentaram 8,1% e no agronegócio, 26,3%.

Itaú supera BB e passa a ser o maior do País

O Banco do Brasil deixou de ser a maior instituição financeira do País. O posto foi assumido pelo Itaú Unibanco, que atingiu, em dezembro do ano passado, a soma de R$ 1,425 trilhão em ativos, R$ 4 bilhões a mais do que o BB. Os ativos de um banco são compostos por suas carteiras de crédito, aplicações em títulos públicos, agências, investimentos, entre outros.
O Itaú já tinha chegado a essa marca em 2008, quando uniu suas operações ao Unibanco, da família Moreira Salles. A liderança, no entanto, durou pouco: na sequência, o Banco do Brasil comprou metade do banco Votorantim e assumiu novamente a liderança, que durou até dezembro do ano passado. A constatação da perda da liderança do BB foi feita com base nos resultados divulgados nesta quinta-feira pelo banco público.