Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 16 de Fevereiro de 2017 às 22:17

Zaffari anuncia próximos aportes em Porto Alegre e Canoas

Zaffari diz que a economia começa a melhorar em 2017 e projetos são mantidos

Zaffari diz que a economia começa a melhorar em 2017 e projetos são mantidos


Marcelo Amaral/Zaffari/
Patrícia Comunello
O grupo Zaffari vai inaugurar mais uma loja em 2017, além do centro comercial Hípica, que abriu nessa quinta-feira, na zona Sul de Porto Alegre. O segundo rebento será um hipermercado no shopping da Multiplan, em Canoas. Parece pouco, mas é só olhar a carteira de projetos da marca gaúcha tramitando em prefeituras de causar inveja. O diretor do grupo Claudio Luiz Zaffari adianta que o empreendimento mais próximo da largada é um complexo residencial, lojas, supermercado e clínicas, no bairro Teresópolis. O empresário descarta ocupar áreas deixadas pelo Walmart, nega impasse com lojistas sobre o 13º aluguel e minimiza a vacância nos empreendimentos.
O grupo Zaffari vai inaugurar mais uma loja em 2017, além do centro comercial Hípica, que abriu nessa quinta-feira, na zona Sul de Porto Alegre. O segundo rebento será um hipermercado no shopping da Multiplan, em Canoas. Parece pouco, mas é só olhar a carteira de projetos da marca gaúcha tramitando em prefeituras de causar inveja. O diretor do grupo Claudio Luiz Zaffari adianta que o empreendimento mais próximo da largada é um complexo residencial, lojas, supermercado e clínicas, no bairro Teresópolis. O empresário descarta ocupar áreas deixadas pelo Walmart, nega impasse com lojistas sobre o 13º aluguel e minimiza a vacância nos empreendimentos.
Jornal do Comércio - Qual é o próximo empreendimento a ser aberto?
Claudio Luiz Zaffari - Dentro do cronograma de 2017, teremos um novo hipermercado em Canoas, no shopping da Multiplan, que abre até no fim do segundo semestre. Será a única loja nova neste ano. Estão ampliando e atualizando a filial da avenida Protásio Alves, em Porto Alegre, que é a mais antiga em operação do grupo. Chamamos de loja número 1, aberta em 1965 - tivemos uma antes, mas que não funciona mais. A área de vendas crescerá 40%, terá mais vagas para estacionar e seguirá a nova linha arquitetônica, mesmo da recém inaugurada da Hípica e que começou com a filial da rua Cabral. Tudo fica pronto até dezembro. Há outros empreendimentos, mas que ainda estão na preparação para chegar à linha de largada.
JC - Quantos e onde serão?
Zaffari - São diversos. Tem Gravataí, Novo Hamburgo  e os projetos em Porto Alegre - na rua Furriel, o Força e Luz, Belvedere, Jardim Itália, para citar alguns. Todos tramitam em paralelo. A obra que deve começar antes de todas estas é de um empreendimento no bairro Teresópolis, na avenida Aparício Borges, 250, um projeto em conjunto com o hub da saúde. As obras começam neste ano. Vamos tentar ainda no primeiro semestre. O projeto terá salas comerciais para médicos, centro clínico, torre residencial, centro comercial e supermercado. Faremos uma qualificação viária na região. Não temos o valor ainda. O conceito do hub da saúde será levado ao complexo do Shopping Wallig, mas sem varejo, voltado ao ramo corporativo, completando o conjunto na área e que deve tramitar no segundo semestre. O local um centro de eventos. Estamos finalizando a negociação com incorporadores e hub da saúde.
JC - E o shopping de Gravataí?
Zaffari - Pode ser um centro comercial, mas pode começar com um hipermercado. Não temos definição ainda. É uma área interessantíssima e está no coração entre Gravataí e Cachoeirinha. Ainda dependemos da prefeitura, que trata sobre impactos na área viária, que antecede o projeto. Além de centro comercial, a região pode comportar o que chamamos de power center, centro comercial com outras atividades comerciais separadas. 
JC - As dificuldades do Shopping Gravataí, que ficou sem luz há uma semana, abrem oportunidades?
Zaffari - São empreendimentos bem diferentes, em posições sete quilômetros distantes, portanto sem influência direta. Cada um tem suas características. Temos muitos clientes em nossas lojas dessas e outras cidades do entorno que querem nos ver lá. Posso dizer que a região é importante no plano geral da companhia. 
JC - Como terminou 2016 e começou 2017? 
Zaffari - As vendas de varejo e alimentos da companhia foram positivas em relação a 2015. Tivemos um desempenho satisfatório em um momento de dificuldades. Ainda não temos clareza sobre 2017, mas estamos sentindo uma tendência não de piora, mas de melhora. Isso não influencia a definição de projetos. 
JC - Como está a negociação do 13º aluguel com os lojistas?
Zaffari - Encaramos com a maior naturalidade. A figura do 13º não é correta, pois trata como se fosse 13º (salário). Dependendo da negociação e do setor, a empresa pode ter ou não aluguel dobrado em dezembro. Tratamos individualmente com cada um, pois os contratos e desempenhos não são iguais. Estamos revisando contratos.
JC - Como está a taxa de vacância?
Zaffari - Com a crise, a reposição de unidades fica mais difícil. O empreendedor pode esperar para abrir loja, o que dá a sensação que fecha mais um e aumenta a vacância. Mesmo neste quadro, abrimos o Hípica com 75% dos espaços locados. Temos shopping com ociosidade zero, como o Bourbon São Paulo e Ipiranga, em Porto Alegre. Já o Wallig tem 9% de vacância. Mas lá temos folga, pois ele foi feito antes da outra etapa. Não tinha como fazer meio shopping.
JC - O grupo está de olho nos espaços deixados pelo Walmart?
Zaffari - Não comentamos políticas dos concorrentes, que respeitamos, são grupos internacionais e têm suas razões. O shopping já declarou o destino para outras operações. Não enxergamos como caminho ocupar estes e outros espaços. Nossa decisão de planejamento é orgânica. 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO