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Economia

- Publicada em 15 de Fevereiro de 2017 às 13:51

Expectativa para leilão de aeroportos é a melhor possível, diz ministro

Agência Estado
O ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, afirmou nesta quarta-feira (15), que a expectativa do governo para o leilão dos aeroportos de Porto Alegre, Florianópolis, Salvador e Fortaleza, marcado para o dia 16 de março, é a melhor possível, destacando a importância do instrumento de mitigação do risco cambial que será introduzido no certame.
O ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, afirmou nesta quarta-feira (15), que a expectativa do governo para o leilão dos aeroportos de Porto Alegre, Florianópolis, Salvador e Fortaleza, marcado para o dia 16 de março, é a melhor possível, destacando a importância do instrumento de mitigação do risco cambial que será introduzido no certame.
"Há uma demonstração de interesse de players de várias partes do mundo e de players nacionais", disse Quintella, em conversa com jornalistas após participação em evento promovido pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Quanto ao mecanismo de proteção cambial, o ministro afirmou que um grande questionamento por parte dos investidores era a criação de um instrumento como esse. "Com essa nova formatação de financiamento e a expectativa de volta do crescimento (econômico), esperamos que o leilão seja um sucesso", disse.
O ministro disse também que o Brasil já possui indicadores que sinalizam o início de uma recuperação da economia, e, desta maneira, é necessário preparar a infraestrutura do País para o novo ciclo de crescimento econômico. "A inflação está indo para o centro da meta, os juros estão caindo e, com isso, há mais oferta ao crédito", avaliou. "Temos indicadores suficientes para mostrar que estamos no caminho certo."
Ele ressaltou que, além dos indicadores, o governo também está conduzindo reformas "importantes", entre elas a previdenciária, a trabalhista e a tributária. "Mais importante, já temos dados concretos de que o nosso PIB volta a crescer, de forma tímida em 2017, mas já volta a crescer".
Para Quintella, a perspectiva de retomada do crescimento econômico implica no desafio de garantir a eficiência da infraestrutura do País. Segundo o ministro, a absorção das pastas de Aviação Civil e de Portos pelo ministério dos Transportes é importante nessa tarefa, uma vez que permite o planejamento dos modais de forma unificada.
"Pela primeira vez, temos a oportunidade de pensar todos os modais de maneira planejada, intermodal, e isso tem ajudado bastante o setor", disse Quintella. "Não tenho dúvida que, na frente, isso terá um impacto muito grande no custo Brasil".

Serviços de dragagem tem atenção prioritária, afirma ministro

O ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil afirmou que a realização de serviços de dragagem aparece como política prioritária da pasta para os portos brasileiros. "Os investimentos em portos estão sendo retomados. Nesse ano, já assinamos contratos de R$ 800 milhões para dragagem nos portos de Santos, Itajaí e Paranaguá", disse, acrescentando que os portos de Vitória e do Rio de Janeiro já estão com a dragagem em andamento, e que os portos de Maceió e Fortaleza possuem serviços previstos para esse ano.
Quintella ressaltou que os processos de dragagem possibilitam o aprofundamento dos canais de acesso, o que permite a operação com navios de maior porte e gera preços melhores de frete, aumentando a competitividade dos portos.
O ministro também destacou que uma segunda prioridade do governo no setor portuário é a questão do acesso aos portos. "É um gargalo que todos conhecem. Queremos atacar esse segundo ponto e, ao mesmo tempo, dar continuidade às obras de infraestrutura nos portos organizados".
No setor rodoviário, Quintella afirmou que o ministério teve de priorizar alguns projetos, uma vez que a alta quantidade de obras já iniciadas ou de projetos que ainda não tinham saído do papel, mas que já estavam contratados, dificultavam o planejamento estratégico em meio a um cenário de restrições orçamentárias.
"Temos 89 obras prioritárias, sendo que pretendemos entregar 56 delas até o final do governo Temer", disse. "Priorizamos as obras que já possuem alto grau de execução e as que são fundamentais para o escoamento da produção".
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