Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 14 de Fevereiro de 2017 às 10:42

Cobre renova máximas em 20 meses, em meio a interrupções de oferta

Agência Estado
Os futuros de cobre avançam a máximas em 20 meses pelo segundo dia consecutivo nesta terça-feira, à medida que cortes na produção de uma mina na Indonésia ampliaram a perspectiva de redução na oferta em meio à greve da mina chilena de Escondida.
Os futuros de cobre avançam a máximas em 20 meses pelo segundo dia consecutivo nesta terça-feira, à medida que cortes na produção de uma mina na Indonésia ampliaram a perspectiva de redução na oferta em meio à greve da mina chilena de Escondida.
Por volta das 9h40min (de Brasília), o cobre para entrega em três meses negociado na London Metal Exchange (LME) subia 0,42%, a US$ 6.153,00 por tonelada, o maior valor desde o fim de maio de 2015.
Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova Iorque (Nymex), o cobre para março tinha alta de 0,38%, a US$ 2,7935 por libra-peso, às 10h10min (de Brasília).
Hoje, um porta-voz da mineradora Freeport-McMoRan na Indonésia informou que sua mina de Grasberg interrompeu a produção de concentrado de cobre na última sexta-feira, devido à falta de uma licença de exportação. A produção da mina deverá ser retomada no começo de março, mas em ritmo mais lento, se a licença ainda não tiver sido concedida, informou o porta-voz.
A questão da oferta na Indonésia veio após trabalhadores da mina de Escondida, no norte de Chile, iniciarem uma paralisação na última quinta-feira. Escondida, que é controlada pela BHP Billiton, é a maior mina de cobre do mundo e respondeu por cerca de 5% da produção mundial no ano passado.
Embora seja incomum que duas grandes minas tenham problemas de oferta simultaneamente, a disputa de Escondida deverá exigir mais tempo para ser solucionada do que a de Grasberg, segundo Warren Patterson, estrategista de commodities do ING em Amsterdã.
O níquel, por sua vez, opera nos maiores níveis em sete semanas, após o Departamento de Meio Ambiente das Filipinas cancelar 75 contratos de mineração por preverem projetos em bacias hidrográficas. Na LME, o níquel avançava 1,22% no horário citado acima, a US$ 10.815,00 por tonelada.
O viés era igualmente positivo entre outros metais na LME: o alumínio subia 1,66%, a US$ 1.902,00 por tonelada, enquanto o chumbo ganhava 0,41%, a US$ 2.431,00 por tonelada, o zinco avançava 1,13%, a US$ 2.947,00 por tonelada, e o pouco negociado estanho registrava alta de 0,53%, a US$ 19.875,00 por tonelada.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO