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Economia

- Publicada em 14 de Fevereiro de 2017 às 10:39

Credit Suisse tem prejuízo líquido acima do esperado no 4º trimestre de 2016

Apesar do resultado, a instituição ofereceu uma previsão mais otimista para 2017

Apesar do resultado, a instituição ofereceu uma previsão mais otimista para 2017


NICHOLAS RATZENBOECK/AFP/JC
Agência Estado
O Credit Suisse anunciou um prejuízo líquido de 2,3 bilhões de francos suíços (US$ 2,3 bilhões), resultado abaixo da expectativa de prejuízo de 2,04 bilhões de francos por parte de analistas de mercado. Apesar disso, a instituição ofereceu uma previsão mais otimista para 2017 e apresentou níveis de capitais sólidos, o que agradou investidores e fez as ações subirem na bolsa em Zurique.
O Credit Suisse anunciou um prejuízo líquido de 2,3 bilhões de francos suíços (US$ 2,3 bilhões), resultado abaixo da expectativa de prejuízo de 2,04 bilhões de francos por parte de analistas de mercado. Apesar disso, a instituição ofereceu uma previsão mais otimista para 2017 e apresentou níveis de capitais sólidos, o que agradou investidores e fez as ações subirem na bolsa em Zurique.
O resultado trimestral veio melhor que o do mesmo período de 2015, quando o banco registrou 5,8 bilhões de francos suíços em perdas, resultado de custos de reestruturação associados à redução de sua atuação como banco de investimento.
As receitas do 4º trimestre chegaram a 5,4 bilhões de francos suíços e totalizaram 21,6 bilhões de francos em 2016, queda de 7% em relação ao ano anterior. O Credit Suisse afirmou que planeja cortar 5,5 mil postos de trabalho este ano, o que deve ajudar a diminuir suas despesas, que totalizaram 18,5 bilhões de francos em 2017.
Nos últimos três meses de 2017, a instituição registrou saída líquida de 6,7 bilhões de francos suíços, resultado do fechamento de uma joint venture e uma enxurrada de clientes que resolveram declarar tardiamente suas finanças no país para as autoridades tributárias ou decidiram mover fundos não declarados para outras praças. O movimento acontece também no rival UBS, em meio à decisão do governo local de participar de um programa de troca de informações internacional desenhado para expor contas suíças para autoridades de diversos países.
O programa foi iniciado neste ano. Outra fonte de saídas de capitais foram programas de anistia para fundos não declarados, em países principalmente da América Latina e sudeste asiático.
Às 8h49 (de Brasília), as ações do banco suíço subiam 2,91% na bolsa de Zurique.
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