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Economia

- Publicada em 10 de Fevereiro de 2017 às 19:44

Bovespa tem 4ª alta consecutiva, puxada por Vale e Petrobras

Estadão Conteúdo
A Bovespa fechou em alta pela quarta sessão consecutiva, favorecida principalmente por fatores vindos do cenário externo. A elevação da nota de risco Petrobras promovida pela agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) impulsionou o mercado na parte da tarde e ampliou o otimismo que já caracterizava os negócios. Dados positivos da China, valorização do petróleo e bom humor nas bolsas de Nova York completaram o cenário benigno para a renda variável neste dia. Com isso, o Ibovespa terminou o dia aos 66.124,52 pontos, com ganho de 1,79%. Os negócios somaram R$ 8,8 bilhões.
A Bovespa fechou em alta pela quarta sessão consecutiva, favorecida principalmente por fatores vindos do cenário externo. A elevação da nota de risco Petrobras promovida pela agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) impulsionou o mercado na parte da tarde e ampliou o otimismo que já caracterizava os negócios. Dados positivos da China, valorização do petróleo e bom humor nas bolsas de Nova York completaram o cenário benigno para a renda variável neste dia. Com isso, o Ibovespa terminou o dia aos 66.124,52 pontos, com ganho de 1,79%. Os negócios somaram R$ 8,8 bilhões.
A S&P elevou de B+ para BB- o rating em escala global da Petrobras e de brBBB- para brA o rating nacional. O rating de perfil de crédito da empresa também foi elevado, de b- para bb-. A perspectiva é estável. Em relatório, a S&P afirma que a Petrobras busca uma estratégia focada em acelerar a redução de sua dívida e fortalecer sua liquidez. A agência, no entanto, manteve o rating brasileiro inalterado.
"O upgrade da Petrobras de certa forma foi inesperado, mas reflete o melhor momento da companhia, de maior credibilidade. Tudo melhora para a Petrobras com essa decisão", disse Pablo Spyer, diretor da Mirae Corretora, ressaltando a importância dos esforços para a redução da dívida da companhia.
As ações da Petrobras já vinham operando com ganhos expressivos antes do anúncio da S&P, apoiadas em forte valorização dos preços do petróleo no cenário internacional. A alta da commodity foi sustentada ao longo do dia pelo relatório da Agência Internacional de Energia (AIE), segundo o qual a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) já cumpre 90% de sua meta de corte na produção. Influenciada pelos dois fatores, as ações da Petrobras tiveram ganhos de 2,44% (ON) e de 3,52% (PN).
O upgrade da Petrobras, no entanto, não foi a principal surpresa do dia. Dados da balança comercial chinesa surpreenderam as análises e fizeram disparar os preços do minério de ferro. As importações de petróleo e de minério de ferro subiram na comparação anual de janeiro. A alta do minério se refletiu nas ações de mineradoras por todo o mundo, incluindo a brasileira Vale, que teve ganhos de 5,53% (ON) e 6,55% (PNA). O setor siderúrgico pegou carona nesse movimento e teve entre os destaques CSN ON, com ganho de 8,38%, maior alta do Ibovespa.
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