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Reembolsar os funcionários pelos gastos com táxis, viagens ou almoços de negócios é uma dinâmica comum para as empresas. A forma como isso acontece, porém, é que ainda é bastante arcaica. Relatórios de despesas costumam ser entregues em papéis e lançados manualmente no sistema de gestão, um processo que costuma ser demorado, trabalhoso e sujeito a erros.
Já existem softwares em que os profissionais fazem o lançamento de gastos de forma mais automatizada. A grande novidade é conseguir utilizar os dados de forma inteligente, de modo que isso se reflita em oportunidades de geração de melhorias nos processos e estratégias das corporações.
É nisso que a Aptus, empresa que está há 34 anos atuando no mercado de Tecnologia da Informação (TI), aposta com o lançamento do Aptus RD. O software oferece uma estrutura que parametriza as políticas de reembolso da empresa de maneira flexível, por perfil, tipo de relatório, despesa e faixa de valor. "Vimos que o reembolso é a porta de entrada de dados que podem ser extraídos e cruzados para gerar insights para os negócios", explica o sócio e diretor comercial da Aptus, Sandro Vertoni.
O gestor pode classificar as visitas por objetivos (comercial, suporte ou prospecção), cruzar isso com o sistema de gestão e, a partir disso, começar a criar visão de performance. Se um vendedor foi 10 vezes no mesmo cliente e pediu reembolso, seria importante para os gestores detectarem questões como: será que foi realizada alguma venda? Essa ação de aproximação tem perspectiva de se refletir em negócios ou é perda de tempo e recursos? Será que o profissional que está indo é o adequado para essa função?
Vertoni comenta que, com isso, a ferramenta permite sair do cenário financeiro e converter essa informação em um indicador de negócios. Com a operação do sistema via web ou pelo aplicativo mobile, os próprios usuários podem reportar suas despesas, mesmo à distância, e acompanhar todo o processo em suas diversas etapas até a efetivação do reembolso. "Basta tirar uma foto do cupom que o sistema captura e classifica o motivo. Isso agiliza o trabalho, pois mesmo entre um deslocamento e outro é possível enviar os dados", relata.
Intel investe US$ 7 bilhões em fábrica avançada
A Intel Corporation anunciou planos para investir mais de US$ 7 bilhões para concluir a Fab 42, que deverá ser a fábrica de semicondutores mais avançada do mundo. Localizada Chandler, Arizona (EUA), a unidade utilizará o processo de manufatura de 7 nanômetros (nm).
Criar um chip computacional inovador representa o processo de manufatura mais complexo do mundo. Os chips fabricados com o processo de 7nm equiparão os mais sofisticados computadores, data centers, sensores e outros dispositivos de alta tecnologia, e habilitarão coisas como inteligência artificial, carros e serviços de transporte mais avançados, inovações em pesquisa e tratamento médico, entre outras.
A conclusão da Fab 42 deverá ocorrer em três a quatro anos e criará diretamente cerca de 3 mil empregos para profissionais de engenharia e técnicos de equipamentos. Considerando o impacto indireto nas empresas que ajudarão a dar suporte para a operação da fábrica, a Fab 42 deverá gerar mais de 10 mil empregos de longo prazo no Arizona.
"Os negócios da Intel continuam crescendo e os investimentos em capacidade de manufatura e P&D garantem o ritmo da Lei de Moore, proporcionando avanços e inovações tecnológicas", afirma o CEO da Intel, Brian M. Krzanich. A Intel é a maior investidora de capital em alta tecnologia dos Estados Unidos (US$ 5,1 bilhões nos EUA em 2015) e a terceira maior investidora global em P&D (US$ 12,1 bilhões em 2015).
O processo de manufatura de 7nm para semicondutores que será usado na Fab 42 será o mais avançado processo tecnológico para semicondutores do mundo e representa o futuro da Lei de Moore. Em 1968, o cofundador da Intel, Gordon Moore, previu que o poderio computacional se tornará significativamente maior e, ainda assim, mais barato ano após ano.