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Economia

- Publicada em 09 de Fevereiro de 2017 às 17:31

Construção civil cortou 414,0 mil postos de trabalho no país em 2016

Apenas em dezembro, o setor fechou 93,7 mil vagas de trabalho

Apenas em dezembro, o setor fechou 93,7 mil vagas de trabalho


EDUARDO SEIDL/ARQUIVO/JC
Agência Estado
A construção civil fechou 93,7 mil vagas de trabalho no País em dezembro. Com isso, o total de pessoas empregadas no setor chegou a 2,489 milhões, uma queda de 3,6% em comparação com novembro e uma baixa de 14,3% contra dezembro do ano anterior. No acumulado de todo o ano de 2016, a indústria da construção perdeu 414,0 mil postos de trabalho.
A construção civil fechou 93,7 mil vagas de trabalho no País em dezembro. Com isso, o total de pessoas empregadas no setor chegou a 2,489 milhões, uma queda de 3,6% em comparação com novembro e uma baixa de 14,3% contra dezembro do ano anterior. No acumulado de todo o ano de 2016, a indústria da construção perdeu 414,0 mil postos de trabalho.
Os dados fazem parte de pesquisa divulgada nesta quinta-feira (9), pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego.
O resultado de negativo de dezembro representa o 27º mês consecutivo de queda na quantidade de vagas na construção. Em outubro de 2014, primeiro mês da série negativa, havia 3,57 milhões pessoas empregadas na construção. Ou seja, em 27 meses, mais de 1,08 milhão de trabalhadores perderam o emprego.
"Desde o início de 2016 alertávamos que chegaríamos a mais de 1 milhão de demitidos desde o início da crise se o governo não adotasse medidas emergenciais para estimular a construção civil", afirma o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, em nota distribuída à imprensa.
"Com exceção do programa Minha Casa Minha Vida, não vemos no curto prazo outras iniciativas que levem a contratações de mão de obra para setor", acrescentou. Para este ano, o sindicato projeta retração de 5,0% na quantidade de pessoas empregadas no setor, dada a paralisação dos novos projetos de infraestrutura e o estoque elevado de imóveis novos não vendidos, que repele novos empreendimentos em várias cidades.
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