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Economia

- Publicada em 07 de Fevereiro de 2017 às 18:13

Weidmann diz que é absurdo afirmar que Alemanha explora seus parceiros

Presidente do Banco Central alemão criticou acusação da Casa Branca

Presidente do Banco Central alemão criticou acusação da Casa Branca


BANKENVERDAND/VISUAL HUNT/DIVULGAÇÃO/JC
O presidente do Banco Central da Alemanha, Jens Weidmann, rebateu ontem a acusação de que a Alemanha se beneficia injustamente de um euro depreciado, afirmando que a acusação, feita por um importante assessor da Casa Branca, é "mais que absurda". Weidmann, que também faz parte do Conselho do Banco Central Europeu (BCE), se dirigiu contra Peter Navarro, diretor do Conselho de Comércio do presidente norte-americano Donald Trump, que fez a acusação em uma entrevista no Financial Times na semana passada.
O presidente do Banco Central da Alemanha, Jens Weidmann, rebateu ontem a acusação de que a Alemanha se beneficia injustamente de um euro depreciado, afirmando que a acusação, feita por um importante assessor da Casa Branca, é "mais que absurda". Weidmann, que também faz parte do Conselho do Banco Central Europeu (BCE), se dirigiu contra Peter Navarro, diretor do Conselho de Comércio do presidente norte-americano Donald Trump, que fez a acusação em uma entrevista no Financial Times na semana passada.
O alemão afirmou que seu país não explora seus parceiros comerciais, e lembrou que os EUA também se beneficiaram de um dólar mais fraco por quase uma década. "A alta mais recente do dólar foi criada por fatores domésticos, os anúncios políticos do novo governo", disse. O dirigente argumentou que os superávits da Alemanha eram resultado de empresas altamente competitivas e "certamente não o resultado de alguma manipulação política".
Weidmann também defendeu que o BCE comece a retirar suas políticas de dinheiro fácil assim que a inflação atingir a meta, mesmo que isso prejudique alguns governos da zona do euro ou traga alguma volatilidade aos mercados financeiros. A política de dinheiro fácil do BCE "não pode resolver os problemas subjacentes da Europa", afirmou.
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