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Economia

- Publicada em 03 de Fevereiro de 2017 às 19:39

Bovespa sobe 0,58% sob influência do cenário externo

Estadão Conteúdo
A Bovespa fechou com alta de 0,58% nesta sexta-feira (3), aos 64.953,93 pontos, sob a influência positiva do cenário internacional e a presença do investidor estrangeiro. A bolsa chegou a operar em baixa pela manhã, mas consolidou a tendência positiva com a percepção de que os aumentos dos juros nos Estados Unidos devem ocorrer de forma gradual. Em estreita correlação com as bolsas de Nova Iorque, a Bovespa teve como destaques as ações do setor financeiro e os papéis da Petrobras. O volume de negócios totalizou R$ 8,51 bilhões.
A Bovespa fechou com alta de 0,58% nesta sexta-feira (3), aos 64.953,93 pontos, sob a influência positiva do cenário internacional e a presença do investidor estrangeiro. A bolsa chegou a operar em baixa pela manhã, mas consolidou a tendência positiva com a percepção de que os aumentos dos juros nos Estados Unidos devem ocorrer de forma gradual. Em estreita correlação com as bolsas de Nova Iorque, a Bovespa teve como destaques as ações do setor financeiro e os papéis da Petrobras. O volume de negócios totalizou R$ 8,51 bilhões.
"O Relatório de Empregos dos Estados Unidos foi o principal evento do dia para as bolsas hoje. Apesar de a criação de empregos nos Estados Unidos ter vindo bem acima do esperado, alguns números pioraram, como a taxa de desemprego e o ganho médio por hora trabalhada. Esses números piores acabaram por impulsionar as bolsas", disse Thiago Souza, gestor de recursos da Mapfre Investimentos. "Com os indicadores mais fracos, o mercado compra a ideia da alta mais gradual dos juros no país", afirma.
De acordo com o relatório de empregos dos EUA (o payroll) a economia norte-americana criou 227 mil postos de trabalho em janeiro, número bem acima do esperado por analistas, que em média estimavam a criação de 174 mil vagas. Mesmo assim, a taxa de desemprego no país subiu levemente, de 4,7% para 4,8% entre dezembro e janeiro, também superando as previsões. O ganho médio por hora de trabalho no setor privado ficou em US$ 26,00, com alta de 0,12%. A previsão dos economistas era de 0,30%.
Na máxima do dia, o Ibovespa chegou a subir 1,25%, acompanhando de perto a aceleração dos ganhos em Wall Street. As bolsas dos EUA, por sua vez, repercutiam notícias de que o presidente Donald Trump assinaria decretos relacionados à desregulamentação do setor financeiro. A informação foi confirmada três horas depois, quando Trump assinou dois decretos destinados a reverter o sistema de regulamentação do governo Obama após a crise financeira.
No Brasil, as ações do setor financeiro, pegaram carona nas altas de seus pares em Nova Iorque e também avançaram. Os papéis do Bradesco, destaques de queda na véspera, minimizaram o balanço negativo e tiveram ganhos de 2,40% (ON) e de 2,44% (PN). Itaú Unibanco PN, que divulga seu resultado financeiro na próxima terça-feira (7), subiu 2,08%. Depois de alguns pregões de instabilidade, os papéis da Petrobras encontraram na alta dos preços do petróleo a justificativa para um ganho significativo. Petrobras ON e PN ganharam 2,77% e 3,02%, respectivamente. Já as ações da Vale andaram na contramão e caíram 6,28% (ON) e 5,41% (PNA), refletindo a queda nos preços do minério de ferro.
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