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Economia

- Publicada em 03 de Fevereiro de 2017 às 16:58

Mudança no visto para os EUA pode alterar viagens de brasileiros

A decisão do governo dos Estados Unidos de mudar as regras para concessão de visto para brasileiros e argentinos pode levar muitos turistas a mudar o destino das férias, na avaliação da presidente da Braztoa, associação que reúne operadoras de turismo no Brasil, Magda Nassar. Países da Europa, do Caribe e da América do Sul não exigem visto de brasileiros. O Canadá vai se juntar a essa lista em março, tornando-se um potencial substituto dos Estados Unidos, que lidera o ranking de destinos de brasileiros no exterior.
A decisão do governo dos Estados Unidos de mudar as regras para concessão de visto para brasileiros e argentinos pode levar muitos turistas a mudar o destino das férias, na avaliação da presidente da Braztoa, associação que reúne operadoras de turismo no Brasil, Magda Nassar. Países da Europa, do Caribe e da América do Sul não exigem visto de brasileiros. O Canadá vai se juntar a essa lista em março, tornando-se um potencial substituto dos Estados Unidos, que lidera o ranking de destinos de brasileiros no exterior.
O presidente norte-americano, Donald Trump, assinou decreto que revoga a isenção de entrevistas para quem quer renovar o visto na mesma categoria até 48 meses após o vencimento. Agora, só quem quer renovar 12 meses após o vencimento estará liberado da entrevista.
Também terão de fazer entrevistas presenciais brasileiros e argentinos que solicitarem o visto pela primeira vez e que sejam maiores de 14 anos e com menos de 79 anos. Antes, estavam isentos de se submeterem a essa etapa do processo os menores de 15 anos e os que tinham mais de 66. Essas isenções para brasileiros e argentinos haviam sido criadas no governo de Barack Obama.
"Como são poucos os locais para fazer a entrevista no Brasil, acredito que muitos vão preferir mudar o destino da viagem, caso o prazo de vencimento do visto seja superior a um ano. A entrevista presencial exige um gasto a mais para quem mora em cidades onde não há consulado norte-americano", afirma Magda.
Segundo o site da embaixada dos Estados Unidos no Brasil, além da embaixada em Brasília, há consulados em Rio de Janeiro, São Paulo e Recife. Edmar Bull, presidente da Agência Brasileira dos Agentes de Viagem (Abav), minimiza o impacto das mudanças. Na sua avaliação, como a maior parte dos viajantes que vão para os EUA ficam em São Paulo e no Rio, a exigência de entrevista presencial não vai implicar mais custos.
Bull avalia que o brasileiro terá de se planejar melhor. Ele recomenda que só compre a passagem quem já tiver visto. Segundo a Braztoa, a alta do dólar em 2016 fez cair as vendas de pacotes e passagens para o exterior e, no caso dos EUA, a queda foi acima da média, pois o país é um tradicional destino de compras.
 
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