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Economia

- Publicada em 03 de Fevereiro de 2017 às 09:26

Bolsas europeias sobem com bancos com rumor de que Trump irá reduzir regulações

Agência Estado
As bolsas europeias operam em alta nesta sexta-feira (3) ajudadas pelo setor bancário em meio a rumores de que o presidente dos EUA, Donald Trump, irá afrouxar os regulamentos dos EUA sobre o setor financeiro. Queda acentuada das mineradores, no entanto, limita os ganhos.
As bolsas europeias operam em alta nesta sexta-feira (3) ajudadas pelo setor bancário em meio a rumores de que o presidente dos EUA, Donald Trump, irá afrouxar os regulamentos dos EUA sobre o setor financeiro. Queda acentuada das mineradores, no entanto, limita os ganhos.
Às 9h (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,46%, Paris avançava 0,68% e Frankfurt ganhava 0,12%. A Bolsa de Milão subia 0,46%, Madri acelerava 0,39% e Lisboa tinha alta de 2,00%.
Os movimentos ocorreram depois de rumores de que Trump planeja assinar um decreto nesta sexta-feira para reduzir a lei de revisão financeira Dodd-Frank de 2010, como parte de um impulso para desmantelar grande parte do sistema regulatório posto em prática após a crise financeira.
No horário acima, as ações do Deutsche Bank, em Frankfurt, avançavam 1,18%, recuperando uma parte da perda de mais de 5% de quinta-feira, depois de ter apresentado prejuízo líquido de 1,9 bilhão de euros (US$ 2,05 bilhões) no quarto trimestre, pior do que o esperado.
As ações do Royal Bank of Scotland avançavam 1,75%. Já o BNP Paribas da França subia 1,03% e o CaixaBank tinha alta de 2,34%.
Por outro lado, o espanhol Banco Popular tinha queda superior a 6% depois que o credor reportou perda anual de 3,5 bilhões de euros (US$ 3,75 bilhões), prejudicada por empréstimos ruins e maiores provisões.
Apesar de o setor financeiro garantir a alta das bolsas, o segmento de mineração limita os ganhos. Isso porque as empresas amargam perdas depois que o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) decidiu elevar as taxas de juros da chamada linha de crédito permanente, em mais uma tentativa de promover a desalavancagem do setor financeiro.
A partir desta sexta-feira, a taxa overnight da linha será de 3,1%, ante 2,75% anteriormente, segundo comunicado divulgado no site do PBoC. Também foram elevadas as taxas de sete dias, de 3,25% para 3,35%, e de um mês, de 3,6% para 3,7%. Essas taxas servem de teto para o corredor de taxa de juros do PBoC.
Como a China é a maior compradora de cobre do mundo, as mineradoras tendem a ser penalizadas quando os juros sobem por lá. O papel da Glencore tinha queda de 3,16% e a ação da Rio Tinto recuava 2,59%. Esta mudança de sexta-feira "indica que o PBoC enfrenta um dilema", disse Zhiwei Zhang, economista da Deutsche Bank, em nota.
"A política monetária precisa ser reforçada por considerações de estabilidade financeira, mas a China quer controlar o ritmo e a magnitude para que o aperto não desencadeie ajustes disruptivos [explosão de bolhas], e não prejudique as perspectivas de crescimento estável", disse Zhang.
Entre os principais indicadores, as vendas no varejo da zona do euro tiveram queda de 0,3% em dezembro ante novembro, segundo dados publicados hoje pela agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. O resultado frustrou analistas consultados, que previam alta de 0,3%. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam queda mais branda, para 55,8. Após o dado, a libra esterlina ampliou perdas. Dados negativos podem levar o Banco da Inglaterra (BoE) a manter ou reforçar estímulos monetários, o que tenderia a pressionar a moeda britânica. Às 9h (de Brasília), a libra recuava a US$ 1,2482, de US$ 1,2541 no fim da tarde de ontem.
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