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Economia

- Publicada em 02 de Fevereiro de 2017 às 23:00

Justiça bloqueia até R$ 1 milhão do empresário Joseph Safra

Joseph Yacoub Safra é segundo homem mais rico do País

Joseph Yacoub Safra é segundo homem mais rico do País


PAULO GIANDALIA/FOLHAPRESS/JC
A Justiça Federal de Brasília bloqueou bens do banqueiro Joseph Safra, "na quantia de até R$ 1 milhão". A decisão é do juiz Rodrigo Parente Bentemuller, da 15ª Vara Federal, que acatou um pedido do Ministério Público Federal para a indisponibilidade dos bens.
A Justiça Federal de Brasília bloqueou bens do banqueiro Joseph Safra, "na quantia de até R$ 1 milhão". A decisão é do juiz Rodrigo Parente Bentemuller, da 15ª Vara Federal, que acatou um pedido do Ministério Público Federal para a indisponibilidade dos bens.
Safra é investigado em ação civil pública de improbidade administrativa que o acusa de tentar subornar dois servidores da Receita Federal para que, segundo a acusação, "praticassem atos de ofício no bojo dos processos administrativos fiscais" a fim de beneficiar a empresa JS Administração de Recursos S.A., que integra o Grupo Safra.
Os valores discutidos "giram em torno de quase R$ 1,8 bilhão", diz o Ministério Público. O bloqueio de bens é uma medida corriqueira em ações de improbidade. Os fatos estão sendo investigados pela Operação Zelotes, que apura esquema de pagamento de propinas para influenciar julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão ao qual se recorre contra sanções impostas pela Receita Federal.
Depois que a operação foi deflagrada, Safra foi processado também na área criminal, mas a ação penal contra ele foi arquivada em dezembro pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
O advogado do banqueiro, Luís Francisco Carvalho Filho, criticou a decisão. "A ação cível causa estranheza porque Joseph Safra já foi excluído da ação penal que apurava os mesmos fatos, por falta de justa causa. Ele não é mais réu. Não faz sentido incluí-lo em uma ação posterior", diz o advogado. Um ex-diretor da empresa, lobistas e funcionários do Carf também estão sendo investigados na ação civil e tiveram bens bloqueados.
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