Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Palavra do Leitor

- Publicada em 10 de Fevereiro de 2017 às 15:20

Madre de Deus

O colunista Fernando Albrecht, do Jornal do Comércio, citou a Mãe de Deus como a real padroeira de Porto Alegre, e não Nossa Senhora dos Navegantes, no que está certo. Tem-se como data da fundação de Porto Alegre o dia 26 de março de 1772, por ser a data do primeiro documento que formalizou juridicamente uma comunidade no antigo Porto dos Casais. Esse documento é um "edital" do então bispo do Rio de Janeiro (cuja jurisdição vinha até aqui), Dom Frei Antônio do Desterro, criando a Freguesia de São Francisco do Porto dos Casais. São Francisco era o nome da primeira capelinha construída no Porto dos Casais. Essa imagem de São Francisco está conservada no Museu da Catedral. Assim, a primeira paróquia da depois cidade de Porto Alegre tinha como padroeiro São Francisco. Em 18 de janeiro de 1773, entretanto, o mesmo bispo determinou que o então patrono São Francisco fosse substituído pela Mãe de Deus, com esse título (na época se dizia "Madre de Deus"). Havia o costume de denominar paróquias com o nome de membros da Família Real. Assim, a Freguesia do Porto dos Casais passou a ter como padroeira Maria, Mãe de Deus, porque Maria era o nome da princesa filha de Dom José I, rei de Portugal. Essa Maria, quando se tornou Rainha, foi Maria I ("A Louca"), mãe de Dom João VI. A princesa seria muito devota de Maria sob esse título de Mãe de Deus. Hoje denominamos paróquia o que então era chamado de freguesia. Freguesia porque congregava os fregueses (freguês vem do Latim filius gregis, filho da grei, filho do rebanho). Em castelhano se diz feligreses. Interessante sobre o assunto o livro do monsenhor João Maria Balém intitulado A primeira paróquia de Porto Alegre - 1772 - 1940. (Alexandre Henrique Gruszynski)
O colunista Fernando Albrecht, do Jornal do Comércio, citou a Mãe de Deus como a real padroeira de Porto Alegre, e não Nossa Senhora dos Navegantes, no que está certo. Tem-se como data da fundação de Porto Alegre o dia 26 de março de 1772, por ser a data do primeiro documento que formalizou juridicamente uma comunidade no antigo Porto dos Casais. Esse documento é um "edital" do então bispo do Rio de Janeiro (cuja jurisdição vinha até aqui), Dom Frei Antônio do Desterro, criando a Freguesia de São Francisco do Porto dos Casais. São Francisco era o nome da primeira capelinha construída no Porto dos Casais. Essa imagem de São Francisco está conservada no Museu da Catedral. Assim, a primeira paróquia da depois cidade de Porto Alegre tinha como padroeiro São Francisco. Em 18 de janeiro de 1773, entretanto, o mesmo bispo determinou que o então patrono São Francisco fosse substituído pela Mãe de Deus, com esse título (na época se dizia "Madre de Deus"). Havia o costume de denominar paróquias com o nome de membros da Família Real. Assim, a Freguesia do Porto dos Casais passou a ter como padroeira Maria, Mãe de Deus, porque Maria era o nome da princesa filha de Dom José I, rei de Portugal. Essa Maria, quando se tornou Rainha, foi Maria I ("A Louca"), mãe de Dom João VI. A princesa seria muito devota de Maria sob esse título de Mãe de Deus. Hoje denominamos paróquia o que então era chamado de freguesia. Freguesia porque congregava os fregueses (freguês vem do Latim filius gregis, filho da grei, filho do rebanho). Em castelhano se diz feligreses. Interessante sobre o assunto o livro do monsenhor João Maria Balém intitulado A primeira paróquia de Porto Alegre - 1772 - 1940. (Alexandre Henrique Gruszynski)
Velocidades
E a BR-392, Pelotas-Rio Grande, toda duplicada, com velocidade máxima de 80 km/h! Mesmo com as placas novas instaladas delimitando em números maiores, mas devidamente cobertas por lonas pretas. Enquanto isso, na BR-115, trecho Camaquã-Guaíba, pista simples, a velocidade máxima é de 100 km/h! Morro e não vejo tudo. E, por favor, não me venham com desculpas esfarrapadas tipo passarelas inacabadas... (Rogério T. Brodbeck, Pelotas/RS)
Tarifas de ônibus
Em relação à reportagem "Usuários podem opinar sobre tarifa de ônibus de Porto Alegre" (Jornal do Comércio, 10/02/2017), acho que reajustar as tarifas de ônibus é necessário, pois os custos crescem (reajustes de combustíveis, salários, renovação de frota, segurança etc). Há que repassar aos usuários, porém a ganância é gigantesca, assim como a intransigência. A isenção ou gratuidade está mal controlada e muito mal distribuída. Há usuários com saúde perfeita usando sozinho o passe de acompanhante, que só pode ser usado junto ao que deve ser acompanhado. (Elton dos Santos Gregory, Porto Alegre)
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO