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Internacional

- Publicada em 16 de Fevereiro de 2017 às 15:30

Suíços rejeitam revisão de tributos empresariais

País enfrenta pressão da União Europeia e de outros organismos internacionais para eliminar acordos entre os estados suíços

País enfrenta pressão da União Europeia e de outros organismos internacionais para eliminar acordos entre os estados suíços


DIVULGAÇÃO/JC
Os eleitores suíços rejeitaram hoje um plano de revisão de impostos corporativos apoiado pelo governo e por empresários, gerando incertezas sobre a intenção da Suíça de alinhar suas políticas fiscais às normas internacionais e, desta forma, manter competitividade global.
Os eleitores suíços rejeitaram hoje um plano de revisão de impostos corporativos apoiado pelo governo e por empresários, gerando incertezas sobre a intenção da Suíça de alinhar suas políticas fiscais às normas internacionais e, desta forma, manter competitividade global.
De acordo com os resultados preliminares divulgados pelo governo, 59% dos eleitores votaram contra o plano aprovado pelo parlamento em 2016, enquanto 41% votaram a favor. Os resultados do referendo são vinculativos, o que significa que o parlamento deve apresentar um novo plano de reforma tributária.
A Suíça enfrenta pressão da União Europeia e de outros organismos internacionais para eliminar acordos entre os estados suíços, ou cantões, que atingem empresas globalmente ativas, permitindo que alguns paguem tributos muito abaixo da taxa oficial. O parlamento aprovou, no ano passado, legislação que elimina estas preferências fiscais, ao mesmo tempo que permite aos cantões uma margem de manobra para ajustar as suas taxas.
Os oponentes alegaram, com êxito, que o plano era excessivamente generoso aos negócios. Os críticos também advertiram que os impostos sobre a renda aumentariam para compensar a perda de receita de impostos corporativos, ou os serviços sociais seriam cortados.

Carga tributária reduz venda de carros na China

O mercado automotivo da China teve um começo de ano fraco, à medida que um feriado nacional e impostos mais altos prejudicaram a demanda em janeiro. No mês passado, um total de 2,218 milhões de veículos de passeio foram vendidos no país asiático, 1,1% menos que em janeiro de 2016, segundo dados da associação local de montadoras.
Por outro lado, as vendas totais, incluindo-se caminhões e outros veículos comerciais, subiram 0,2% na mesma comparação, a 2,52 milhões de unidades. No ano passado, a China estabeleceu um novo recorde, com vendas de mais de 24 milhões de veículos, alta de 15% em relação a 2015. As vendas saltaram após o governo reduzir pela metade o imposto sobre carros com motor de até 1.6 litro, a 5%.
Neste começo de 2017, no entanto, o imposto foi elevado para 7,5%. No fim do ano, a taxa voltará para o nível original de 10%. Além disso, as vendas do mês passado também foram prejudicadas pelo feriado do ano novo lunar, que é móvel e teve início em 27 de janeiro este ano. Em 2016, o feriado, que se estende por uma semana, caiu em fevereiro.

Trump promete menos impostos

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou sua promessa para cortar e simplificar as regras tributárias e regulações impostas ao setor privado norte-americano. Em reunião com executivos de grandes varejistas dos EUA, o republicano lembrou dos decretos e atos executivos que assinou neste sentido desde a chegada à Casa Branca, entre eles o que pede o corte de duas regulações para cada nova regra criada. Segundo ele, essas mudanças ajudarão a criar empregos no país.
Trump também voltou a afirmar que a proposta de mudança tributária será submetida "num futuro muito distante" e citou dados recentes para mostrar que há um ambiente de maior confiança na economia dos Estados Unidos.