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Empresas & Negócios

- Publicada em 26 de Fevereiro de 2017 às 16:02

Crescem riscos para internautas

É preciso redobrar a segurança para evitar uma grande dor de cabeça e um prejuízo no bolso

É preciso redobrar a segurança para evitar uma grande dor de cabeça e um prejuízo no bolso


FREEPIK/DIVULGAÇÃO/JC
Em tempos em que tudo se resolve pela internet, da conta do banco ao aluguel do apartamento, a criatividade e o requinte dos golpes na praça não param de surpreender. Quem está fora da rede, no entanto, também não está seguro. Na lista de alertas, elaborada por especialistas em defesa do consumidor, há casos de um mesmo apartamento que aparece em anúncios de área nobre de São Paulo e do Chile, envio de boletos falsos e até ligações de fraudadores se passando por representantes de instituições financeiras.
Em tempos em que tudo se resolve pela internet, da conta do banco ao aluguel do apartamento, a criatividade e o requinte dos golpes na praça não param de surpreender. Quem está fora da rede, no entanto, também não está seguro. Na lista de alertas, elaborada por especialistas em defesa do consumidor, há casos de um mesmo apartamento que aparece em anúncios de área nobre de São Paulo e do Chile, envio de boletos falsos e até ligações de fraudadores se passando por representantes de instituições financeiras.
Tudo tão bem feito que até mesmo quem é treinado corre o risco de cair na armadilha, como conta a advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Ione Amorim, que quase se tornou uma vítima. "Aguardava o envio de um novo cartão, quando recebi uma ligação. A pessoa que se identificava como atendente do banco pediu para que confirmasse meus dados. Só desconfiei quando disse que entraria uma gravação para que eu cadastrasse as informações. Foi muita coincidência", conta a advogada, que imediatamente encerrou a conversa e ligou para o seu banco, que confirmou o golpe.
Ione orienta que, em hipótese alguma, se forneça senha por telefone. "O banco não pede a senha, seja qual for a operação, se a ligação não partiu do próprio cliente. Na dúvida, não forneça seus dados ou prossiga com a operação em aplicativos." Qualquer um pode ser vítima de golpistas, diz Ione.
Mas há um perfil mais suscetível a este tipo de ação, explica: são pessoas que não têm o costume de lidar com smartphones ou computadores e as suas ferramentas. Essa falta de intimidade com a tecnologia, ressalta, leva este consumidor a prestar informações desnecessárias e a entrar mais facilmente no jogo arquitetado pelos fraudadores.
Recentemente, por exemplo, uma quadrilha, na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, forjou uma fraude em aplicativo bancário, que bloqueava o serviço e redirecionava o consumidor a um caixa automático específico já preparado para carregar seus dados para um sistema pirata, que permitiria acesso à sua conta-corrente.
Diógenes Donizete, coordenador do Programa de Atendimento ao Superendividado do Procon-SP, chama atenção para outro golpe na praça: o de empresas que se apresentam como terceirizadas autorizadas a cobrar dívidas pelos bancos. "Há casos em que elas chegam a emitir boletos, o cliente paga e, quando chega ao banco, a dívida continua lá. Antes de negociar qualquer débito que não seja diretamente com a instituição credora, você tem que verificar com o banco", ressalta Donizete.
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