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Empresas & Negócios

- Publicada em 13 de Fevereiro de 2017 às 17:50

Expectativas sobre o cooperativismo financeiro

Gustavo Saltiél
O ano de 2017 promete ser de incerteza no cenário econômico internacional, mas com perspectivas de melhora no mercado interno. Como ficou claro nas duas últimas reuniões do Copom, a tendência, para 2017, é de queda da taxa Selic, o que, de fato, já está acontecendo. Mas a grande questão é: de quanto será esta queda? Até onde vamos chegar? Esse quadro engloba fatores e expectativas diversas.
O ano de 2017 promete ser de incerteza no cenário econômico internacional, mas com perspectivas de melhora no mercado interno. Como ficou claro nas duas últimas reuniões do Copom, a tendência, para 2017, é de queda da taxa Selic, o que, de fato, já está acontecendo. Mas a grande questão é: de quanto será esta queda? Até onde vamos chegar? Esse quadro engloba fatores e expectativas diversas.
O que se pode afirmar é que existe, sim, uma forte tendência de continuidade na redução da taxa Selic alicerçada, principalmente, pela necessidade de estímulos ao desenvolvimento produtivo e econômico no Brasil. Em uma visão mais conservadora, considera-se que a taxa Selic deva finalizar o ano de 2017 próximo a 11,5%. Numa projeção moderada, ficaria entre 10% e 11,5%, e, arrojada, abaixo de 10%, com possibilidades de chegarmos próximo a 9,5% ainda neste ano.
Essa redução tende a acelerar o processo de reinvestimento, afinal, melhorará a percepção de custo de oportunidade, e o próprio custo financeiro para novos investimentos torna-se menor.
O consumidor pode ser beneficiado, visto que aqueles que já possuem operações de crédito na modalidade pós-fixada terão redução do custo financeiro. Igualmente, os que buscam crédito para ampliação de seus negócios, compra de máquinas e equipamentos, capital de giro, dentre outros, tendem a conseguir alternativas menos onerosas. As perspectivas mostram-se ainda melhores às cooperativas de crédito, nas quais os cooperados têm tarifas e juros mais vantajosos junto às suas instituições.
Em relação ao PIB, a retomada deve ocorrer somente no segundo semestre de 2017 baseada em expectativas de um ciclo de reposição de estoques, e não necessariamente pelo aumento da demanda, a qual deve permanecer fraca em todo o ano, estimando uma evolução de 0,5% para o PIB em 2017. O Brasil, por sua vez, pode ser beneficiado nesta ótica, principalmente em termos de exportação de produtos agrícolas e possíveis investimentos industriais.
Diante de tudo isso, o sistema cooperativo seguirá sendo atrativo, já que é uma importante alternativa ao mercado financeiro tradicional. Ao oferecer soluções inteligentes em produtos e serviços aos seus associados, com taxas de crédito e juros abaixo dos valores praticados no mercado, o segmento vislumbra crescimento em 2017, principalmente na carteira de crédito e nas aplicações financeiras. Isso porque, atentas aos processos de mudança no mundo financeiro, as cooperativas se dispõe a atender, cada vez mais, aos anseios de seus cooperados em sua vida pessoal e profissional. Assim, dão condições à sociedade.
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