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Operação Lava Jato

- Publicada em 31 de Janeiro de 2017 às 18:25

Advogados de Cabral desistem de fazer sua defesa

Oito advogados que representavam o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) em ação penal na 7ª Vara Federal Criminal do Rio renunciaram da defesa do peemedebista alegando "conflito de interesses". Os criminalistas também atuam na defesa do empresário Eike Batista - outro alvo dos desdobramentos da Lava Jato no Rio - em processos na Justiça. O documento no qual renunciam foi entregue na segunda-feira à Justiça. A defesa de Cabral era encabeçada pelos criminalistas Ary Bergher e Raphael Mattos, sócios do escritório Bergher & Mattos. Os dois também representam o empresário Eike Batista em outros processos na Justiça, como a ação penal que tramita na 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Nela, o fundador do grupo é acusado dos crimes de manipulação de mercado e uso de informações privilegiadas (insider trading) na negociação de ações da empresa de construção naval do grupo, a OSX.
Oito advogados que representavam o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) em ação penal na 7ª Vara Federal Criminal do Rio renunciaram da defesa do peemedebista alegando "conflito de interesses". Os criminalistas também atuam na defesa do empresário Eike Batista - outro alvo dos desdobramentos da Lava Jato no Rio - em processos na Justiça. O documento no qual renunciam foi entregue na segunda-feira à Justiça. A defesa de Cabral era encabeçada pelos criminalistas Ary Bergher e Raphael Mattos, sócios do escritório Bergher & Mattos. Os dois também representam o empresário Eike Batista em outros processos na Justiça, como a ação penal que tramita na 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Nela, o fundador do grupo é acusado dos crimes de manipulação de mercado e uso de informações privilegiadas (insider trading) na negociação de ações da empresa de construção naval do grupo, a OSX.
De acordo com publicação do dia 27 de janeiro do Blog do Fausto Macedo, o peemedebista vinha conversando com seus advogados sobre a possibilidade de fechar um acordo de delação e havia fechado a troca de Ary Bergher pelo criminalista Sérgio Riera.
Riera foi responsável pela delação premiada na Lava Jato de Fernando Falcão Soares, o Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB em contratos na Diretoria Internacional da Petrobras. À época, o advogado negou ter sido contratado por Cabral. Segundo ele, seu trabalho, atualmente, estava relacionado somente à defesa da ex-mulher de Cabral Susana Neves Cabral. Ela foi alvo de condução coercitiva na Operação Eficiência, assim como Eike.
Cabral foi preso em novembro de 2016. O ex-governador do Rio é alvo da Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato no Rio.
 

Foragido, ex-assessor de Sérgio Cabral promete se entregar na quinta-feira

O publicitário Francisco de Assis Neto, o Kiko, o único ainda foragido das cinco pessoas que tiveram mandado de prisão preventiva executado durante a Operação Eficiência, promete se entregar na quinta-feira. Ele teria recebido
R$ 7,7 milhões nas operações de lavagem de dinheiro conduzidas pelos irmãos Chebar, delatores que revelaram um desvio total de
US$ 100 milhões. Kiko era subsecretário adjunto de Comunicação do governo Sérgio Cabral (PMDB).
O nome de Francisco de Assis Neto entrou nesta segunda-feira no sistema da Interpol, segundo documento que consta na Justiça Federal. No dia da operação, o advogado de Kiko, Breno Melaragno, afirmou que seu cliente estava em férias nos Estados Unidos e se entregaria nos próximos dias à Polícia Federal. Eike Batista também era considerado foragido, mas voltou ao País na segunda-feira, quando foi preso. O advogado de Kiko entregou à 7ª Vara Criminal documentos que segundo ele comprovam que Kiko comprou passagens para ele e a família passarem férias nos Estados Unidos.