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Política

- Publicada em 19 de Janeiro de 2017 às 21:47

Estreantes ainda não têm projetos para protocolar

Mais votado entre os estreantes, Camozzato quer 'enxugar' legislação

Mais votado entre os estreantes, Camozzato quer 'enxugar' legislação


JONATHAN HECKLER/JC
Carlos Villela
Faltando pouco mais de 10 dias para o fim do recesso legislativo e o começo de sessões na Câmara Municipal de Porto Alegre, nenhum dos sete vereadores novatos tem um projeto de lei pronto para ser protocolado quando começarem os trabalhos em fevereiro. Representando 20% do total de 36 parlamentares da Câmara, Roberto Robaina (PSOL), comandante Nádia Gerhard (PMDB), Moisés Barboza (PSDB), Alvoni Medina (PRB), Matheus Ayres (PP), Felipe Camozzato (Novo) e Wambert Di Lorenzo (Pros) apontam que têm focos específicos, e a maioria deles informa que já se reuniu com entidades e órgãos ligados à administração do prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB).
Faltando pouco mais de 10 dias para o fim do recesso legislativo e o começo de sessões na Câmara Municipal de Porto Alegre, nenhum dos sete vereadores novatos tem um projeto de lei pronto para ser protocolado quando começarem os trabalhos em fevereiro. Representando 20% do total de 36 parlamentares da Câmara, Roberto Robaina (PSOL), comandante Nádia Gerhard (PMDB), Moisés Barboza (PSDB), Alvoni Medina (PRB), Matheus Ayres (PP), Felipe Camozzato (Novo) e Wambert Di Lorenzo (Pros) apontam que têm focos específicos, e a maioria deles informa que já se reuniu com entidades e órgãos ligados à administração do prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB).
A ausência de projetos já elaborados é justificada de formas diferentes. Robaina, único vereador de primeiro mandato entre os integrantes da bancada de oposição, argumenta que a formulação de projetos de lei é muitas vezes marcada por demandas pontuais e que primeiro está se reunindo com movimentos sociais, sindicatos da área da saúde e grupos culturais.
Comandante Nádia, única mulher a estrear na Câmara nessa legislatura, ainda está se preparando para o começo das sessões ordinárias. A parlamentar destaca que solicitou à prefeitura dados do serviço Fala, Porto Alegre pelo telefone 156, para verificar componentes demográficos e eficácia do serviço. Ela também se reuniu com a seccional da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica no Estado para debater uma parceria com o município para mutirões de cirurgias plásticas reparadoras em mulheres que sofreram violência doméstica.
Moisés Barboza, conhecido como "Maluco do Bem", diz que tem propostas específicas para debater na casa: a recuperação do arroio Dilúvio, com ajuda de empresas privadas, e o um sistema de identificação de veículos roubados pelas câmeras de segurança da cidade. Contudo nenhuma já está encaminhada para ser apresentada de alguma forma ao plenário.
Alvoni Medina não tem nenhum projeto concreto para apresentar, mas diz que pretende trabalhar para garantir mais direitos a idosos, com foco em vagas no mercado de trabalho. Já Matheus Ayres é um caso à parte: teve a vaga garantida na nova legislatura no dia 10, quando Ramiro Rosário (PSDB), também eleito pela primeira vez ao cargo, entrou para o secretariado de Marchezan assumindo a pasta de Serviços Urbanos. Ayres ainda não assumiu a vaga, mas diz que pretende usar o mandato para incentivar a "educação da cidadania" nas escolas.
Quinto mais votado nas eleições de outubro e campeão entre os estreantes, Felipe Camozzato afirma que muitas leis municipais são ultrapassadas e que "está estudando a legislação de Porto Alegre para ver o que pode ser revogado", uma forma de "enxugar" o conjunto de leis.
Wambert di Lorenzo, que também estreia em cargo eletivo, mas já concorreu a prefeito, pelo PSDB, em 2012, faz avaliação semelhante à de Camozzato. Ele diz que ainda não tem projetos de lei para apresentar, mas que pretende reavaliar a legislação já existente.
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