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Política

- Publicada em 05 de Janeiro de 2017 às 22:20

Orçamento Participativo fica a cargo de Krieger

Krieger fará articulação política

Krieger fará articulação política


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Bruna Suptitz
Homem de confiança do prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) durante a campanha eleitoral ao Paço Municipal, Kevin Krieger (PP) será responsável por uma secretaria nova, a de Relações Institucionais e Articulação Política, que será instituída com a reforma administrativa aprovada nesta semana pela Câmara de Vereadores. 
Homem de confiança do prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) durante a campanha eleitoral ao Paço Municipal, Kevin Krieger (PP) será responsável por uma secretaria nova, a de Relações Institucionais e Articulação Política, que será instituída com a reforma administrativa aprovada nesta semana pela Câmara de Vereadores. 
Entre as atribuições da pasta está o diálogo com diferentes entidades da sociedade, como federações e sindicatos, além dos próprios parlamentares. "Há muitos vereadores e partidos que hoje são independentes e querem ajudar a cidade, e é nessa linha que estamos trabalhando", informa.
Marca da política em Porto Alegre, o Orçamento Participativo também ficará sob responsabilidade da secretaria de Krieger, que pretende, nos próximos dias, se reunir com os conselheiros "para fazer um plano de trabalho". "Vamos buscar qualificação desta participação popular, que é histórica para a cidade, mas necessita de um diálogo mais profundo em relação à atuação e ao formato", acredita.
Jornal do Comércio - Quais as propostas de atuação da pasta?
Kevin Krieger - Vamos, a partir de fevereiro, fazer as visitas às entidades para abrir o diálogo e, junto com outras secretarias, a de Desenvolvimento Econômico e a de Parcerias Estratégicas, fazer o aprofundamento de novas políticas para a cidade, buscar parceiros, trabalhar juntos e fomentar novas parcerias para alguns serviços da cidade. Esse é um dos pontos. Outro é a relação com o Orçamento Participativo, que é fundamental. Vamos buscar a qualificação desta participação popular, que é histórica para a cidade, mas necessita de um diálogo mais profundo em relação à atuação e ao formato. E há também o grande desafio em relação ao trabalho com a Câmara de Vereadores, para aprovação dos projetos que são importantes para a cidade. Quando se começa uma gestão, com a dificuldade que estamos vivendo, há projetos que, muitas vezes, são amargos e precisam ter uma articulação bem consolidada com os vereadores, sejam da base do governo, oposição ou independentes. A proposta é manter a relação, fazer trabalho preventivo, mostrando projetos anteriormente, discutindo e explicando os motivos e também a relação com os projetos dos próprios vereadores, porque tem a questão do veto. Essa articulação é fundamental.
JC - A votação da reforma administrativa já mostrou a relação do governo com a Câmara...
Krieger - Foi um primeiro teste. Temos hoje uma base de 10 vereadores (PP, PSDB, PTB e SD). Mas há muitos vereadores e partidos que hoje são independentes e querem ajudar a cidade, e é nessa linha que estamos trabalhando. É um modelo novo, mas tivemos uma adesão muito interessante da Câmara de Vereadores, fizemos 27 votos, 17 votos a mais do que nós temos na base, isso demostra realmente a boa vontade e a seriedade da nossa Câmara.
JC - Estão buscando ampliar formalmente o apoio?
Krieger - Ainda não, estamos muito no começo, o Marchezan mesmo tem falado que estamos atrasados em relação à montagem do governo, talvez isso possa ser o único erro em questão de tempo, mas estamos trilhando para colocar os melhores quadros dentro do primeiro e segundo escalão.
JC - Quando será anunciado o restante do secretariado?
Krieger - No máximo até o fim do mês de janeiro, prazo que o prefeito entende ser necessário para fazer as novas nomeações e toda a transição com as pessoas que chegarão. Mas têm servidores de carreira que estão em alguns espaços. Procuramos deixar pessoas que são funcionárias do quadro para fazer essa transição. Tem pressa, mas a nossa maior pressa é buscar tanto dentro de partidos quanto fora de partidos pessoas técnicas e qualificadas que façam o melhor pela cidade e contribuam com a gestão.
JC - Tem balanço das demandas do Orçamento Participativo? Qual vai ser o formato?
Krieger - Não temos o formato feito ainda. Antes de qualquer decisão de governo, vamos reunir o COP (Conselho do Orçamento Participativo) para fazer um plano de trabalho. Todos sabem que a dificuldade financeira que a prefeitura hoje está passando já dá uma diretriz que isso precisa ser feito. Têm demandas atrasadas por vários problemas: financeiro, visibilidade técnica. Devemos começar esse trabalho a partir da semana que vem.
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