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Opinião

- Publicada em 27 de Janeiro de 2017 às 16:17

Porto Alegre e a aprovação de projetos

Porto Alegre registrou 2.636 unidades imobiliárias lançadas no período de janeiro a novembro de 2016. O número representa uma queda de 48,5% quando comparado ao mesmo período em 2012, ano marcante em que foram lançadas 5.131 unidades. Os dados, divulgados pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS), impactam a cadeia econômica da construção, incluindo arquitetos e urbanistas.
Porto Alegre registrou 2.636 unidades imobiliárias lançadas no período de janeiro a novembro de 2016. O número representa uma queda de 48,5% quando comparado ao mesmo período em 2012, ano marcante em que foram lançadas 5.131 unidades. Os dados, divulgados pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS), impactam a cadeia econômica da construção, incluindo arquitetos e urbanistas.
O fato se deve a algumas questões econômicas, conjunturais e administrativas. No entanto, a morosidade no processo de aprovação e licenciamento de projetos aparece, entre os relatos dos profissionais registrados no Conselho de Arquitetura e Urbanismo, como a principal causa. Uma melhoria no processo de aprovação de projetos na prefeitura de Porto Alegre significaria maior giro de capital em nossa cidade, maior geração de empregos e abertura de novas empresas.
O emprego na construção civil está em queda. Os escritórios de arquitetura reduzem suas operações. O comércio - decoração, mobiliário e materiais de construção - fechando suas portas. Para arquitetos e urbanistas, a reconfiguração dos trâmites de aprovação e licenciamento dos projetos é fundamental para a continuidade dos trabalhos. Há uma dificuldade de qualquer profissional permanecer atuante, de modo significativo, quando a espera pela aprovação é de mais de oito meses. Em alguns casos, a espera pode demorar mais. Como manter equipes e pagar salários? Ou como transmitir segurança ao cliente quando existe tanta incerteza?
O CAU/RS, por conta da situação, encaminhou ofício ao prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior, com uma série de sugestões práticas que podem contribuir com as mudanças, anunciadas publicamente. Os arquitetos e os urbanistas têm expectativas de um cenário melhor para a atuação dos profissionais da área de arquitetura e urbanismo e também para a economia. Não só por causa própria, mas porque toda a sociedade sente os impactos da demora na aprovação dos projetos.
Presidente do Conselho de
Arquitetura e Urbanismo/RS
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