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Opinião

- Publicada em 24 de Janeiro de 2017 às 18:30

Brasil musical

A capital federal hoje é terra do chorinho. Alguns chorões eram da velha capital, Rio de Janeiro, e se mudaram para lá nos anos 1960, pois servidores públicos, e levaram com eles a arte cultivada pelo negro Alfredo da Rocha Vianna Filho - Pixinguinha. Seus herdeiros musicais conservam até hoje o bom gosto. Flauta, sax, clarinete, bandolim, cavaquinho, violão, pistom e trombone com um solando ao ritmo do pandeiro. Choro é como chamavam os bailes populares. Palavra originária da contracosta. Concerto vocal que incluía a dança de xolo, em dia de São João. Na parônima portuguesa, evoluiu para xoro. Na cidade, chegou como choro. Como por aqui já predominava o diminutivo carinhoso, passaram a dizer chorinho. Nas mesmas águas está Porto Alegre do Paralelo 30, por outro olhar que singra a Capital do Estado - terra do surgimento do Grupo Pau-Brasil em 1978 integrado por Bedeu (1946-1999), Alexandre, Leleco, Nego Luiz e Cy que executavam o ritmo do suingue, samba-rock e balanço. Depois surgiu à Casa de Samba Evolução (hoje extinta) na avenida Ipiranga. Grupos do ritmo balanço existiam muitos. Mas o Senzala marcou. O saudoso cantor Carlos Medina se destacava. O compositor Alexandre Rodrigues se notabilizou nacionalmente com a música Nega Angela, que compôs em parceria com Serginho Meriti no Rio de Janeiro, terra do Bebeto, Álvaro, Dhema e do gaúcho Luiz Wagner, que tocavam sambalanço. O saudoso compositor Bedeu (Jorge Moacir da Silva) é considerado o papa do suingue. Emplacou vários sucessos (Sossega Leão, Saudades do Jackson do Pandeiro, Não deu outra - esta em parceria com a Delma) e fez seguidores inúmeros a exemplo do Ultraman e o Xandelle. Com certeza Bedeu - o iluminado, Alexandre Nega Angela, Leleco Tum-Tum Telles - beberam do ritmo do candombe uruguaio, tango argentino, bem como levadas regionais, sem perder a vocação de sempre ouvir o pai do suingue, Jackson do Pandeiro. Basta ouvir com atenção as composições Nega Olivia e Kid Brilhantina para balançar.
A capital federal hoje é terra do chorinho. Alguns chorões eram da velha capital, Rio de Janeiro, e se mudaram para lá nos anos 1960, pois servidores públicos, e levaram com eles a arte cultivada pelo negro Alfredo da Rocha Vianna Filho - Pixinguinha. Seus herdeiros musicais conservam até hoje o bom gosto. Flauta, sax, clarinete, bandolim, cavaquinho, violão, pistom e trombone com um solando ao ritmo do pandeiro. Choro é como chamavam os bailes populares. Palavra originária da contracosta. Concerto vocal que incluía a dança de xolo, em dia de São João. Na parônima portuguesa, evoluiu para xoro. Na cidade, chegou como choro. Como por aqui já predominava o diminutivo carinhoso, passaram a dizer chorinho. Nas mesmas águas está Porto Alegre do Paralelo 30, por outro olhar que singra a Capital do Estado - terra do surgimento do Grupo Pau-Brasil em 1978 integrado por Bedeu (1946-1999), Alexandre, Leleco, Nego Luiz e Cy que executavam o ritmo do suingue, samba-rock e balanço. Depois surgiu à Casa de Samba Evolução (hoje extinta) na avenida Ipiranga. Grupos do ritmo balanço existiam muitos. Mas o Senzala marcou. O saudoso cantor Carlos Medina se destacava. O compositor Alexandre Rodrigues se notabilizou nacionalmente com a música Nega Angela, que compôs em parceria com Serginho Meriti no Rio de Janeiro, terra do Bebeto, Álvaro, Dhema e do gaúcho Luiz Wagner, que tocavam sambalanço. O saudoso compositor Bedeu (Jorge Moacir da Silva) é considerado o papa do suingue. Emplacou vários sucessos (Sossega Leão, Saudades do Jackson do Pandeiro, Não deu outra - esta em parceria com a Delma) e fez seguidores inúmeros a exemplo do Ultraman e o Xandelle. Com certeza Bedeu - o iluminado, Alexandre Nega Angela, Leleco Tum-Tum Telles - beberam do ritmo do candombe uruguaio, tango argentino, bem como levadas regionais, sem perder a vocação de sempre ouvir o pai do suingue, Jackson do Pandeiro. Basta ouvir com atenção as composições Nega Olivia e Kid Brilhantina para balançar.
Escritor
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