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Opinião

- Publicada em 19 de Janeiro de 2017 às 18:12

Elis Regina, 35 anos sem o 'arrastão' de voz!

Foi em 19 de janeiro de 1982 que a maior voz feminina do Brasil se calou. Culpa? Se fôssemos falar em culpas, não teria espaço na vida e em nenhum lugar para tanta!
Foi em 19 de janeiro de 1982 que a maior voz feminina do Brasil se calou. Culpa? Se fôssemos falar em culpas, não teria espaço na vida e em nenhum lugar para tanta!
Um pouco preconceituosa com drogas, fumava cigarros e bebia uísque como muitos na época. Por pouco tempo, foi para a cocaína e ficou no chão com uma mistura dela com bebida, ouvindo música e preparando mais um disco.
Aquele "arrastão" em festival que a consagrou desde que foi cantar Lapinha, Elis cantou, muito cantou. Só ficou famosa depois que saiu de Porto Alegre. E parece que por ciúmes ou inveja, por aqui nunca em vida, nem depois de morta, sua cidade natal a valorizou.
Seu nome é um pequeno largo na frente da casinha onde nasceu, ali perto da Praça Alim Pedro, no IAPI. Um teatro que não é bem um teatro na Usina do Gasômetro. Um monumento ali perto que mais parece uma obrigação de descargo de consciência.
Na cultura local muito se fez, mas pouco, muito pouco por Elis. Não me lembro de nenhum evento para analisar sua obra, ou me passei? Nenhum Festival Elis. Nenhuma nominação que mostrasse num local público este nome e esta trajetória brilhante.
Há muito falso brilhante por aí com seu nome em evidência e em lembranças, enquanto a gente vai se esquecendo do mito, da pessoa real, que pegava ônibus para cantar no programa do Maurício aqui. Que não pegou avião para ir ao Rio acompanhada do pai, mas foi de ônibus também.
Pouco sei dela, mas o que sei é que nós tendemos sempre a não respeitá-la, afinal ela nos deixou. Mas como os sonhos mais lindos que ela cantou, sonho que, um dia, ela seja, em Porto Alegre, melhor lembrada e conhecida como foi, um Furacão, Elis!
Vereador em Porto Alegre (PT)
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