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Internacional

- Publicada em 31 de Janeiro de 2017 às 13:16

UE coloca os EUA em categoria de "ameaça", ao lado de Rússia e terrorismo

Agência Estado
O presidente do Conselho da União Europeia (UE), Donald Tusk, colocou nesta terça-feira os Estados Unidos em uma categoria de "ameaça", insistindo que o presidente americano, Donald Trump, está contribuindo para a perspectiva "altamente imprevisível" para o bloco.
O presidente do Conselho da União Europeia (UE), Donald Tusk, colocou nesta terça-feira os Estados Unidos em uma categoria de "ameaça", insistindo que o presidente americano, Donald Trump, está contribuindo para a perspectiva "altamente imprevisível" para o bloco.
Em uma carta aos 27 líderes da UE antes da cúpula de sexta-feira em Malta, Tusk mencionou a administração Trump como parte de uma "ameaça" externa, ao lado da China, Rússia, o Islamismo radical, a guerra e o terror.
Fazendo eco de declarações de muitas capitais europeias, ele disse que esses desafios globais, "bem como as declarações preocupantes da nova administração americana, tornam nosso futuro altamente imprevisível".
Ele disse que "particularmente a mudança em Washington coloca a União Europeia em uma situação difícil, com o novo governo parecendo colocar em questão os últimos 70 anos da política externa americana".
Este ano marca o centenário da entrada dos EUA na Primeira Guerra Mundial e marcou o início do século americano, bem como o duradouro vínculo transatlântico com a Europa. As tensões aumentaram desde que Trump foi eleito presidente dos EUA.
Trump questionou a aliança da Otan que liga a América do Norte e a Europa, e as esperanças de um grande acordo de comércio transatlântico já recuaram em meio às preocupações do protecionismo dos EUA.
"Devemos lembrar aos nossos amigos norte-americanos o seu próprio lema: Unidos estamos de pé, divididos caímos", disse Tusk na carta e também na coletiva de imprensa em Tallinn, na Estônia, depois de se reunir com os três primeiros-ministros do Báltico antes da cúpula de Malta.
Tusk escreveu aos dirigentes que "na política, o argumento da dignidade não deve ser abusado", antes de acrescentar que "hoje devemos defender claramente a nossa dignidade, a dignidade de uma Europa unida - quer estejamos a falar com a Rússia, China, EUA ou Turquia".
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