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Internacional

- Publicada em 24 de Janeiro de 2017 às 16:45

Incêndio florestal é o maior desastre ambiental chileno

O Chile enfrenta incêndios florestais que foram apontados como os mais catastróficos da história do país, com 42 focos em sete regiões, segundo o jornal local La Tercera. Outro diário chileno, El Mercurio, informa que os prognósticos de fortes rajadas de vento em zonas atingidas complicam o trabalho de combate ao fogo.
O Chile enfrenta incêndios florestais que foram apontados como os mais catastróficos da história do país, com 42 focos em sete regiões, segundo o jornal local La Tercera. Outro diário chileno, El Mercurio, informa que os prognósticos de fortes rajadas de vento em zonas atingidas complicam o trabalho de combate ao fogo.
Autoridades chilenas afirmaram, na noite de segunda-feira, que os incêndios haviam afetado uma superfície de 138.832 hectares de vegetação, o equivalente a pouco mais de 2.200 campos de futebol. Algumas regiões, como Colchagua, Cardenal Caro, Cauquenes e Vichuquén, foram declaradas zonas de desastre para facilitar a resposta oficial à crise.
A Corporação Nacional Florestal (Conaf) do Chile afirmou que enfrenta "uma semana crítica", nas palavras de seu diretor executivo, Aarón Cavieres. A autoridade disse à imprensa local que não prevê novos focos de incêndios, mas afirmou que há temperaturas extremas e ventos entre 20 e 40 km/h, que dificultam o controle das chamas na zona central do país.
Só na região de O'Higgins (Centro), um incêndio consumiu mais de 44 mil hectares, tornando-se o pior dos últimos 18 anos. "O país enfrenta o maior desastre florestal da sua história, mas superaremos a emergência", afirmou a presidente Michelle Bachelet, que, devido aos incêndios, cancelou viagem à República Dominicana, onde participaria da cúpula de presidentes da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac).
Até o momento, os incêndios de janeiro deixaram três brigadistas mortos e três feridos, enquanto o dano no setor agrícola e pecuário das regiões afetadas "não foi significativo", informou o ministro da Agricultura, Carlos Furche.
A emergência levou o governo a mobilizar mais de 4 mil efetivos militares, bombeiros e brigadistas, além de 37 aeronaves, caminhões-pipa e maquinaria pesada para combater o fogo, principalmente nas regiões de O'Higgins e el Maule, no Centro do país.
De acordo com o governo, no Chile são comuns os incêndios durante a época de estiagem. Cerca de 90% deles são provocados por ações humanas, mas os registrados neste ano foram influenciados por um novo problema: as mudanças climáticas. O fenômeno causa uma seca recorrente no país há oito anos, e, em janeiro, provocou temperaturas superiores a 35 graus, que criaram um cenário propício a fortes chamas em florestas e cultivos.
 
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